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União Europeia e Taiwan em negociações para a construção de uma fábrica de chips da TSMC

A taiwanesa TSMC é a maior fabricante de semicondutores do mundo, sendo atualmente a principal escolha de clientes de peso, como a Apple, AMD, Nvidia, Intel, entre outros.

E as mais recentes informações indicam que a União Europeia e Taiwan estão em negociações para construir uma fábrica de chips da TSMC.


UE e Taiwan perto de chegar a acordo para fábrica da TSMC

Segundo as notícias, a União Europeia está a tentar persuadir e convencer Taiwan, através de conversações, com o objetivo de levar a fábrica de chips da poderosa Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) para o seu continente. Os detalhes apurados mostram que ambos os lados já revelaram que existe um grande progresso nas relações entre as duas partes.

Para além da fábrica de chips com tecnologia de ponta da empresa taiwanesa, o acordo seria ainda mais ambicioso, sendo que ambas as partes teriam que ceder às suas reivindicações uma vez que pretendem chegar a uma dinâmica de cooperação ao nível da pesquisa e melhorar também a rede de fornecimento no segmento dos semicondutores.

Mas as informações reveladas dão conta de que as negociações abrangem também melhorias no acesso ao setor dos produtos agrícolas e energia eólica offshore. E tal acontece numa altura em que há muita tensão entre a China e Taiwan, sendo que o primeiro país reivindica a ilha como sendo sua.

De acordo com o ministro da economia taiwanês, Wang Mei-hua “Taiwan vai continuar a ser um parceiro confiável da indústria global de semicondutores e ajudará a estabilizar a rede de fornecimento“. Para além disso, é referido que o país asiático “deu o seu melhor” para ajudar a União Europeia, e outros parceiros, a colmatar a escassez global de chips.

De salientar que a reunião com a UE aconteceu apenas um dia depois de os Estados Unidos terem concordado com novas negociações comerciais com Taiwan. Por sua vez, a TSMC referiu que a avaliação de uma potencial fábrica na Europa ainda está numa fase inicial. Mas, a acontecer, traria certamente muitas vantagens para o nosso continente, e não só.

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