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Ucrânia também quer que a ASUS pare de vender produtos para a Rússia

Longa vai a lista das marcas que já viraram as costas à Rússia e deixaram de vender e enviar produtos para o país soviético. Estas decisões vêm no seguimento das sanções impostas como resposta à invasão da Ucrânia.

Mas há ainda muitas mais empresas que poderão fazer o mesmo. E desta forma, o vice-primeiro-ministro ucraniano desafia a que também a taiwanesa ASUS deixe de vender os seus equipamentos no país de Vladimir Putin.


Ucrânia pede que a ASUS deixe de vender produtos na Rússia

Devido à guerra da Rússia contra a Ucrânia, muitos executivos do governo ucraniano usam recorrentemente as redes sociais para informarem os seguidores sobre as mais recentes novidades e também sobre as investidas que vão sendo feitas.

Para além do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, um dos elementos mais ativos nas plataformas sociais é o vice-primeiro-ministro Mykhailo Fedorov. O executivo tem-se esforçado para solicitar que as várias marcas, empresas, entidades e personalidades tomem alguma ação contra o governo russo. E a verdade é que as suas solicitações têm, na maioria das vezes, sido ouvidas e consideradas.

Assim, no que respeita ao segmento tecnológico, Fedorov pediu recentemente na sua conta oficial da rede social que também a ASUS deixe de vender produtos para a Rússia. Na publicação, o vice-primeiro-ministro diz mesmo que o país de Putin não tem o valor moral de continuar a usar a brilhante tecnologia da marca sediada em Taipei, Taiwan.

A ASUS é uma das maiores fabricantes a nível mundial de computadores, para além de componentes, como chips gráficos.

Até ao momento, a empresa ainda não se terá pronunciado sobre este pedido. Mas, tal como avança o Taiwan News, esta e outras empresas têm analisado esta situação com cautela, uma vez que primeiro devem considerar todas as opções e ver uma forma que garanta que as suas ações e decisões não vão contra a política de comércio do governo taiwanês.

Caso a ASUS conceda este pedido, juntar-se-á então a outros nomes de peso, como a Intel, AMD, Nvidia, PlayStation e Nintendo.

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