O setor da indústria tecnológica está cada vez mais evoluído, tal como seria de esperar. Mas à medida que o tempo passa, a velocidade da inovação tem sido quase assustadora!
A taiwanesa TSMC, que é a maior fabricante de semicondutores do mundo, tem sido o nome mais sonante nessa mesma evolução, Como tal, a empresa asiática vai agora também debruçar-se sobre a criação de chips com um processo de fabrico de apenas 1 nanómetro.
TSMC aproxima-se da criação de chips de 1 nm
Ainda há bem pouco tempo falavamos nos chips criados no processo de fabrico de 5 nm, mas o mundo tecnológico já começa a adotar a mais recente novidade estável de 3 nm. A Samsung foi a empresa que deu o primeiro passo neste caminho, e a gigante TSMC também engatou essa direção, tendo a Apple como forte cliente, a qual já terá reservado a sua enorme parte, destinada aos SoCs M2 Pro e M2 Max.
Mas agora, segundo as últimas informações da indústria, a Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) anunciou que já se encontra a trabalhar na criação de chips de 1 nanómetro. E esta litografia está muito próxima do limite teórico definido pela Lei de Moore. De acordo com as teorias, ao falarmos de chips produzidos num processo de fabrico de 1 nm, seria então necessário reduzir o tamanho dos transístores para não menos do que 4,16 vezes, para que tal seja possível.
Atualmente, muitos dos chips das tecnologias mais inovadores ao nível de smartphones e portáteis contam com os chips de 5 nm. No entanto a produção em massa dos chips de 3 nm da TSMC vai ter início no próximo ano de 2023. Por sua vez, o mundo da indústria tecnológica já tem os olhos postos no ano de 2025 onde se espera que a fabricante taiwanesa conte com os seus componentes de 2 nm com transístores GAA prontos.
Agora com os projetos para a litografia de 1 nm, aproximamo-nos a passos largos para o limite. Mas, claro, tudo isto ainda leva o seu tempo, pois após os 2 nm, a TSMC deverá criar os 1.4 nm em 2027. E só depois disso pensará mais concretamente na criação dos chips de 1 nm. E, até lá, não sabemos ainda muito bem os processos tecnológicos e as máquinas destinadas ao fabrico que teremos para ajudar nesse objetivo.
Talvez daqui a uns anos estejamos a olhar para este artigo e a rir das tecnologias obsoletas que tinhamos neste momento.