Praticamente todos os setores que incluem componentes tecnológicos estão a sofrer com a escassez de chips. Desde o setor dos smartphones, computadores, automóveis, consolas entre tantos outros mercados, este é um problema que está a trazer inúmeros constrangimentos tanto às empresas e lojas como também aos consumidores.
A empresa norte-americana Razer alertou que, devido à escassez de componentes, os seus computadores de 2022 ficarão mais caros.
Portáteis Razer mais caros por causa da escassez de chips
Min-Liang Tan, CEO da Razer, confirmou recentemente que a sua próxima geração de computadores portáteis, que chegará no próximo ano, vai sofrer um aumento de preço devido à escassez de chips. Estes novos computadores contarão com os mais recentes processadores Intel Alder Lake de 12.ª geração e os próximos Ryzen 6000 da AMD.
Esta decisão da empresa gaming norte-americana tem como objetivo adaptar-se às circunstâncias do mercado, onde praticamente todos os componentes dos seus novos computadores portáteis aumentaram de preço e, tal como seria de esperar, esse aumento tem impacto no valor final a pagar pelo cliente.
Segundo o que revelou o executivo da marca numa publicação na sua conta oficial da rede social Twitter:
Acabámos de ter uma longa reunião para rever a nossa linha de portáteis para jogos do próximo ano – parece que haverá aumentos significativos nos custos dos componentes, entre outros, e veremos aumentos de preços para portáteis para jogos de última geração de toda a linha (incluindo o Razer Blade), no próximo ano.
Por esta lógica, é então provável que também aumente o preço dos computadores de outras marcas, como Asus, MSI, Gigabyte, entre outras. A grande incógnita será mesmo saber o valor desse aumento.
Portanto, caso esteja a pensar adquirir um novo computador, sobretudo direcionado para o mercado dos jogos, bem pode esperar ter que ‘puxar mais os cordões à bolsa’. E parece que a falta de componentes poderá ainda durar até 2023.