Como forma de estimular a produção de componentes eletrónicos, muitos países estão a adotar leis que envolvem importantes ajudas financeiras para as fabricantes avançarem com os seus projetos de chips. Como tal, agora os Estados Unidos ponderam dar mais de 10 mil milhões de dólares em subsídios à Intel.
Foi sobretudo durante a pandemia da COVID-19 que as pessoas se consciencializaram da importância que a indústria tecnológica tem no mundo, pois com as fábricas paradas, uma grande parte da produção de equipamentos ficou condicionada. Assim, e também na busca de procurar cada vez mais independência de outros países, há atualmente um olhar mais atento por parte dos governos para apoiar esta indústria.
EUA consideram dar mais de US$ 10 mil milhões à Intel
Segundo as notícias avançadas pelo Bloomberg nesta sexta-feira (16), o governo norte-americano está em negociações para dar à Intel mais de 10 mil milhões de dólares em subsídios. As informações, que foram relatadas por fontes familiarizadas com o assunto, indicam que as negociações estão a decorrer e esse valor deverá ser conseguido como empréstimos e doações diretas.
Para já, nem o Departamento de Comércio dos EUA, nem a Intel aceitaram comentar as informações.
Estes subsídios pretendem ajudar na produção de chips, a impulsionar a rede de fornecimento e ainda na construção de fábricas de forma a contribuir para o aumento da produção.
Os planos da gigante Intel envolvem sobretudo o investimento de milhões de dólares para as suas fábricas de chips no Arizona e Novo México e ainda a construção de uma nova unidade em Ohio para 2025 ou 2026, a qual poderá tornar-se na maio5 fábrica de chips do mundo.