Contiki OS: O Sistema Operativo Open Source para Internet das Coisas
O segmento da Internet das Coisas (IoT – Internet of Things) continua a crescer! Apesar da segurança deste tipo de sistemas não ser o foco durante a implementação, é fundamental que se definam estratégias para proteger os sistemas e toda a informação gerada.
Um dos sistemas operativos mais antigos para o segmento da Internet das Coisas é o Contiki OS! Vamos conhecer as funcionalidades.
O Contiki OS é um sistema operativo de código aberto para a Internet das Coisas. O Contiki permite ligar à Internet microcontroladores de baixo custo e também de baixo consumo energético.
Características do Contiki OS
- Suporte dos standards da Internet (Full IP Networking)
- Desenvolvimento rápido
- Suporte para um vasto leque de hardware – ver aqui
- Muito eficiente em termos energéticos
- Alocação de memória eficiente
- Possibilidade de criar redes Mesh
- Seguro
- …entre outras funcionalidades – ver aqui.
Simulador Cooja
Além da instalação direta no hardware, o Contiki OS pode ser executado através de um simulador. Toda a documentação sobre este projeto pode ser encontrada aqui.
Na prática o utilizador apenas tem de fazer download do Instant Contiki, executá-lo via VMWare e depois proceder à simulação do nós sensores.
O Contiki é um sistema muito usado por académicos, para criação de redes sem fios e mesh entre sensores. Se trabalham na área da rede de sensores, certamente que já ouviram falar deste projeto. Se conhecerem outros sistemas, deixem sugestões nos comentários.
Nada que esteja ligado à Internet pode ser considerado realmente “seguro”… Mas, apenas capaz de proteger alguém contra criminosos comuns.
A começar pelo hardware, é sabido que a maioria dos computadores que usamos já vêm com um firmware/BIOS equivalente a um sistema operativo paralelo, embebido nas placas-mãe dos mesmos (e com a capacidade de usar componentes do computador e muitas vezes também de se ligar à Internet), cujo código-fonte é desconhecido (https://libreboot.org/faq.html#intel). O que nos leva a interrogar sobre como funcionarão então todas as outras placas-mãe de “hardware proprietário” (e não também “open source”) com firmwares e chips desconhecidos.
E, qualquer encriptação que se use em comunicações via Internet (como, por exemplo, para o descarregamento de software a ser instalado) não é inquebrável. Mas sim, quebrável apenas com uma capacidade de processamento que não está ao alcance do comum cidadão. E, o que diz quem já trabalhou para um dos serviços secretos estadunidenses, é que o seu governo já possui supercomputadores capazes de desencriptar quase todo o tipo de encriptações usadas, incluindo em tempo real (https://www.youtube.com/watch?v=Z1O7Ftm3nBg#t=20m30s).
Logo, nada do que irá ser implementado irá impedir que o Grande Irmão ocidental, denunciado por Edward Snowden e outros, entre pelos nossos equipamentos dentro – sendo esta nova “Internet das Coisas” um meio e um modo perfeitos para tal Grande Irmão, não só espiar ainda mais as pessoas, como também para controlar mais aspectos das suas vidas.
Vejam, por exemplo, um filme que anda a ser passado na TV por cabo, que retrata o pesadelo em que tudo isto se pode/irá tornar, chamado “I.T.” (https://www.imdb.com/title/tt2679552/) – e pensem duas vezes se querem mesmo ligar tudo o que têm à Internet…
A maioria não percebe nada do que aqui disse e prefere enterrar a cabeça na areia. E afirmam que isso só acontece no cinema. A maioria nem imagina que o grande irmão tem a capacidade de saber quantas vezes eles espirraram ou arrotaram, etc. Nem imaginam que o grande irmão sabe quantas vezes eles foram à casa de banho. Chegam à afirmação categórica “isso não acontece comigo”.
Verdade… Há coisas “burras” que devem continuar “burras”…
“SkyNet” cada vez mais real
É um SO muito difícil de começar a utilizar por causa da falta/fragmentação de documentação. É utilizado a linguagem C orientado a eventos… Depois de estarmos adaptados ao sistema já faz sentido como está organizado/dividido.