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China proíbe exportações de gálio, manganês e antimónio para os EUA

A China vai proibir as exportações para os Estados Unidos da América (EUA) de gálio, manganês, antimónio e materiais resistentes que tenham potenciais aplicações militares.


O Ministério do Comércio da China informou que o país vai proibir as exportações para os EUA de artigos relacionados com gálio, manganês, antimónio e materiais resistentes que tenham potenciais aplicações militares.

O anúncio foi feito, um dia depois de os EUA terem lançado a sua terceira medida de repressão em três anos contra a indústria chinesa de semicondutores, restringindo as exportações de 140 empresas, incluindo a fabricante Naura Technology Group.

A diretiva da China sobre os chamados artigos de dupla utilização, que cita a salvaguarda da segurança e dos interesses nacionais e tem efeito imediato, exige uma revisão mais rigorosa da utilização final dos artigos de grafite enviados para os EUA.

As restrições reforçam a aplicação dos limites existentes às exportações dos minerais críticos que a China começou a implementar no ano passado.

O gálio e o manganês são utilizados em semicondutores, sendo este último utilizado, também, em tecnologia de infravermelhos, cabos de fibra ótica e painéis solares.

Conforme recorda a Reuters, no ano passado, a China foi responsável por 48% do antimónio extraído mundialmente, utilizado em munições, mísseis de infravermelhos, armas nucleares e óculos de visão noturna, bem como em baterias e equipamento fotovoltaico.

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