As duras restrições e bloqueios impostos pelos Estados Unidos da América à China levaram a que o país asiático olhasse para os seus recursos para tentar, mais sozinho do que nunca, manter alguma atividade na indústria de chips, embora com de uma forma muito mais rudimentar. Ninguém duvida de que há uma diferença significativa na evolução tecnológica das duas potências, mas a China assumiu agora que está 5 gerações atrás no fabrico de chips.
China está 5 gerações atrás no fabrico de chips
De tempos a tempos vamos divulgando aqui alguns componentes que a China já conseguiu criar com os seus recursos internos, como placas gráficas. Mas estes equipamentos não conseguem, ainda, apresentar o mesmo desempenho de um modelo básico e atual de marcas populares, como a Nvidia e a AMD. O processo de fabrico é muito mais atrasado e as peças usadas são mais simples, o que acaba por nem colocar estes produtos como concorrentes de outros.
E a China sabe bem a distância que a separa de outras nações ao nível da indústria. Tanto que, recentemente, Gerald Yin, presidente e CEO da empresa Advanced Micro-Fabrication Equipment Inc. (AMEC), afirmou que “a China está 5 gerações atrasada em chips“.
Claramente que as sanções impostas pelos Estados Unidos da América foram o grande motivo para deitar abaixo o poder do país chinês, uma vez que este ficou com um acesso fortemente condicionado a peças inovadoras para a produção de componentes avançados. E a gigante chinesa Huawei foi a primeira grande prejudicada nesta luta de poder. Ainda assim, numa das nossas últimas questões semanais, 85% dos nossos leitores consideram que a China continuará a ser uma potência tecnológica, mesmo com as sanções.
A verdade é que, mesmo duramente enfraquecida, a nação liderada por Xi Jinping tem tentado aos poucos sobreviver num mercado com líderes bastante bem definidos, mas nenhum do território chinês.