Uma das formas encontradas para limitar a ação da Rússia na invasão da Ucrânia está a ser a aplicações de medidas de embargo. Ao bloquear o acesso a certos serviços e hardware, a comunidade internacional quer bloquear o país de Putin.
São já muitas as empresas que abraçaram esta medida, mas agora junta-se uma nova, com um peso importante. A DJI resolveu juntar-se a este esforço e deixará de vender os seus drones na Rússia e na Ucrânia. O propósito é bem objetivo, evitando que estes participem na guerra.
Medidas firmes da DJI para esta guerra
Esta nova tomada de posição da DJI segue a de muitas outras empresas, tanto no ramo da tecnologia como de outras áreas. Pode parecer apenas mais um bloqueio, mas na verdade tem muito associado e com um peso muito importante para a marca.
Com o bloqueio de vendas tanto na Rússia como na Ucrânia, a DJI torna-se a primeira grande empresa chinesa a bloquear as vendas dos seus equipamentos nestes territórios. Será uma medida temporária, mas altera a posição deste país face a esta guerra.
Venda de drones bloqueada na Rússia e Ucrânia
A justificação que a DJI apresentou para esta sua medida é também lógica e tem um contexto real neste cenário de invasão. A empresa não quer que os seus drones sejam usados no conflito e procura assim limitar a sua disponibilidade.
Esta medida surge cerca de 1 mês após o político Ucraniano Mykhailo Fedorov ter pedido à DJI para tomar esta posição. Na altura soube-se que estes drones poderiam estar a ser usados para ajudar na navegação dos mísseis da Rússia na Ucrânia.
Posição de força para proteger as vítimas
A DJI acabou por tomar uma posição ao ser confrontada com esta situação e reagiu com um comunicado onde condenou estas ações que estavam a ser reportadas. Agora toma uma posição mais firme e termina temporariamente com as vendas dos seus drones.
Assim, mais do que uma posição de força ou o reflexo de uma opinião da China, a DJI reforça que está a tomar uma decisão como empresa. Quer eliminar de forma permanente a utilização bélica dos seus drones, tanto pela Rússia como pela Ucrânia, procurando assim proteger as vítimas desta invasão.