Primeiras impressões de Sekiro: Shadows Die Twice, disponível para PC, Xbox One e PS4
Foi no final do mês de fevereiro que o Pplware teve o privilégio de jogar Sekiro: Shadows Die Twice, da FromSoftware. Tratou-se de um teste em primeira mão à mais recente versão demo do jogo.
A sessão de experimentação decorreu em Lisboa e eis o que achámos do jogo...
Disponível para PS4, Xbox One e PC
Sekiro: Shadows Die Twice, por muitos conhecido como o próximo Dark Souls, é a nova aposta da Fromsoftware.
A pouco menos de 1 mês do seu lançamento o Pplware teve a oportunidade de experimentar em primeira mão, a Demo que a FromSoftware nos amavelmente permitiu jogar. O jogo será lançado a 22 de Março, para Playstation 4 (PS4), Xbox One e PC.
Apesar de termos apenas jogado meia-hora deu para perceber, ainda assim, que estamos perante um "senhor jogo".
História e primeiras impressões de Sekiro: Shadows Die Twice
Sekiro é um jogo de ação e combate, que decorre no Japão Sengoku do final do século XV. No momento em que o Período dos Reinos Combatentes chega ao fim. Numa altura em que os Samurais e Shinobis imperavam, o nosso personagem surge como um guerreiro numa demanda muito pessoal. O amo da personagem é aprisionado no início do jogo e a demanda começa com o intuito de vingança. Acompanhados pela nossa fiel Catana (e por um misterioso braço prostético), partimos então à aventura.
Esse braço misteriosamente instalado no nosso guerreiro é uma ferramenta extremamente útil para a aventura. Além disso, faz parte do mistério que vamos deslindar. Esta inclui ainda ferramentas prostéticas ou gancho fixante.
Um à parte para o facto da aventura não nos levar meramente na quest pela salvação do Lord ao qual somos fieis. Também nos transporta para a descoberta de nós próprios. De quem se encontra por detrás da nossa salvação e inclusão da prótese.
O primeiro desafio
Durante a experiência de jogo, a luta contra o Samurai inimigo, deu para saborear um pouco daquilo que nos espera. Curiosamente, um adversário que apresenta uma dupla barra de energia.
O jogo obriga a ter uma postura bastante estratégica, por causa da sua exigência. Nomeadamente, em relação à forma como encaramos os cenários e abordamos os inimigos que se nos deparam. O próprio uso das armas acaba por ter de ser bem ponderada, pois, todas consomem uma espécie de maná (de nome White Spirit Emblem). Excetuando a catana. Assim é crucial importância a sua gestão e uso doseado. Esse consumo varia de arma para arma, por exemplo, o Machado consome 3, enquanto que o Shuriken apenas consome 1.
O jogo é exigente e pelo que nos foi dado a ver durante o teste tem uma curva de aprendizagem algo acentuada. No entanto, tal facto não é obrigatoriamente negativo. Pelo contrário, o desafio que nos coloca acaba por se revelar muito mais recompensador quando atingimos os nossos objetivos.
Uma ideia que fica após esta experiência foi a de que existe bastante scripting no que toca à inteligência dos NPCs inimigos. Por exemplo, o Samurai que tínhamos de eliminar quando nos perdia o rasto acabava invariavelmente por se colocar no mesmo local e posição onde inicialmente se encontrava.
É também bastante claro, que será um jogo que não vai ser do agrado de todos os jogadores que procurem ação mais frenética e button smashing. Obriga-nos primeiramente a compreender e dominar a interface, e só depois ter a ousadia de pensar em dominar o combate.
Requer destreza mental e física em proporções equilibradas
Uma das sensações que fica é que se trata de uma experiência que requer destreza mental e física em proporções equilibradas. O que, tanto o torna altamente desafiante, como em simultâneo o transforma em extremamente viciante. Além disso, tal como referi mais acima, tremendamente gratificante quando atingimos o nosso objetivo.
Quem gostou de Dark Souls terá aqui um jogo que será obrigatório comprar, quando for lançado a 22 de Março para Playstation 4 (PS4), Xbox One e PC.
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