A NASA lançou o telescópio espacial Hubble para o espaço em 1990 com o objetivo de explorar o universo profundo.
Mais de 25 anos depois e ainda com muito universo para explorar, a NASA está a preparar já a sua linha de sucessão com o WFIRST.
A cada nova inovação, a NASA expande os seus limites e demonstra que o conhecimento que detemos hoje em relação ao universo ainda é um pequeno grão de areia.
Mais de 25 anos depois do lançamento do Hubble, a agência espacial americana prepara-se para lançar o WFIRST – Wide-Field Infrared Survey Telescope.
Este é um telescópio tão preciso e poderoso como o Hubble mas com 100 vezes o seu campo de visão, com o objetivo de entender melhor a matéria escura e a energia escura que aparenta ser o segredo do universo.
This mission uniquely combines the ability to discover and characterize planets beyond our own solar system with the sensitivity and optics to look wide and deep into the universe in a quest to unravel the mysteries of dark energy and dark matter.
John Grunsfeld, head of NASA’s Science Mission Directorate in Washington, D.C.
WFIRST reforma Hubble
Segundo a NASA, o WFIRST tem duas missões. A primeira é de responder a questões fundamentais sobre a estrutura e evolução do universo e a segunda é de expandir o conhecimento sobre as galáxias para além do sistema solar.
Para apoiar nestas missões, a NASA irá lançar para o espaço o Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS) em 2017, com o objetivo de encontrar e examinar novos planetas.
Um ano depois, está previsto o lançamento do James Webb Space Telescope (JWST), o verdadeiro herdeiro do Hubble que, após um grande número de atrasos e ajustamento de orçamentos (O projeto vai custar 8 mil milhões de dólares, ao contrário dos 2 mil milhões inicialmente orçamentados). Este telescópio terá como objetivo investigar o universo na esperança de descobrir os segredos da sua formação.
Posteriormente, em meados de 2020, a NASA pretende enviar para o espaço o WFIRST, completando assim o círculo de pesquisa. O custo previsto do WFIRST, inicialmente, é de 2 biliões de dólares, mas podendo sofrer alguns ajustes como no caso do JWST.