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Trump quer cortar drasticamente orçamento da NASA e cancelar missões importantes

Casa Branca propõe cortes drásticos na ciência da NASA e cancela missões emblemáticas. Trump poderá regredir a exploração espacial, mas poderá sair caro. Os seus adversários podem tomar o lugar da dianteira!


Cortar na investigação e expansão espacial dos EUA

Trump parece querer mexer em tudo e não será um plano muito organizado. De acordo com informações, a Casa Branca pretende cortar quase 50% do orçamento científico da NASA a partir de 2026, segundo um documento interno enviado à comunicação social.

Esta proposta colocará em risco várias missões fundamentais, incluindo o Telescópio Espacial Nancy Grace Roman e o programa Mars Sample Return.

O orçamento total da NASA seria reduzido para cerca de 20 mil milhões de dólares, um corte de 20% face aos valores atuais. No entanto, a Direção de Missões Científicas sofreria uma redução ainda mais severa, passando de 7,3 mil milhões para apenas 3,9 mil milhões.

O Telescópio Espacial Roman é baseado num espelho primário de amplo campo de visão (2.4 m) que carregará dois instrumentos científicos, o Wide-Field Instrument (instrumento de campo amplo) e o Instrumento Coronográfico. O Wide-Field Instrument (WFI) é uma câmara multibanda visível e infravermelha próxima de 300,8 megapixels, fornecendo uma nitidez de imagens comparável à alcançada pelo Telescópio Espacial Hubble sobre uma área de visão de 0,28 graus quadrados, 100 vezes maior do que as câmaras de imagem do Hubble. 

Entre os cortes mais significativos destacam-se:

Donald Trump nomeou Jared Isaacman para ser o 15.º administrador da NASA no final do ano passado. Se for confirmada, o empresário tecnológico tornar-se-á a pessoa mais jovem a liderar a agência espacial que pretende levar os astronautas de volta à Lua e um dos poucos administradores que já entrou em órbita.

NASA tem novo líder… escolhido por Donald Trump

A proposta surge em clara contradição com declarações recentes do nomeado para liderar a NASA, Jared Isaacman, que afirmou querer reforçar o papel científico da agência.

A comunidade científica reagiu com preocupação. A Planetary Society alerta para “o fim prematuro de dezenas de missões produtivas”, enquanto a Sociedade Astronómica Americana teme a perda da liderança científica dos EUA.

Vários congressistas classificaram a proposta como “perigosa” e “inaceitável”. Até Elon Musk expressou preocupação, considerando os cortes “perturbadores”.

Esta proposta ainda não é final e poderá sofrer alterações durante o processo legislativo.

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