Pílula contracetiva masculina apresenta resultados positivos na redução da fertilidade
A pílula contracetiva feminina está disponível há várias décadas sendo um dos métodos para prevenir a gravidez mais utilizados no mundo, além de ser uma ajuda em termos hormonais para muitas mulheres. Os desenvolvimentos para criar uma pílula masculina também já existem e os resultados agora apresentados são muito animadores, uma vez que já foi possível inibir a fertilidade em ratos.
Uma equipa de investigadores publicou na revista Nature os resultados de um estudo que traz avanços importantes no desenvolvimento de uma pílula contracetiva para homens.
Segundo os autores, o medicamento ainda só foi testado em ratos, estando atualmente a serem criadas receitas para que possa ser administrado em humanos. Nos resultados apresentados, o medicamento parece reduzir a fertilidade masculina durante até 2 horas, perdendo efeito com o passar do tempo. Passadas 24 horas, a função de reprodução deverá estar recuperada.
Esta pílula, ao contrário da feminina, seria para tomar pouco antes das relações sexuais e "apenas quando necessário".
A pílula contracetiva masculina tem um princípio ativo inibidor do adenilil ciclase solúvel, uma enzima que está envolvida no crescimento e na diferenciação das células. Ao inibir a ação da enzima, o desenvolvimento e a mobilidade dos espermatozoides fica temporariamente limitada. Neste caso, a fertilidade dos homens ficaria como que "congelada" e as células sexuais perderiam viabilidade para fecundar os óvulos femininos.
Os primeiros resultados indicam que o desempenho sexual masculino não fica comprometido com a medicação e a sua eficácia é próxima dos 100% durante duas horas, na terceira hora baixa para 91% e, ao fim de 24 horas, os níveis de fertilidade antes da toma são repostos.
Nos testes em ratos, a toma de modo contínuo, ao longo de 6 semanas, não terá tido consequências negativas na saúde dos animais. Este é um avanço importante para a ciência.
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Bem, se já foi testado em ratos há esperança, para o homem. Diferente de se continuar a fazer a fase de teste diretamente nos humanos. Sim, a taxa de natalidade dos países onde há poder de compra para estas produtos da indústria farmacêutica vai de vento em popa.
Muita bom, mais um veneno para brincar com as hormonas e restante organismo… Já as mulheres nem sabem o mal que isso lhes faz e as patologias que podem vir a sofrer por causa disso. Enfim… “os médicos é que sabem!”
as píluas contraceptivas são administradas desde os 1960. O que quer dizer que existem pelo menos 60 anos de uso pela população feminina, tornando-o um dos farmacos mais usados e estudados. Mais: o seu uso não é obrigatório. Mas veio dar às mulheres uma liberdade sexual a que apenas o homem tinha direito, equilibrando um pouco a balança das desigualdades de género!
Veneno, ingerimos todos nós todos os dias cada vez que vimos do supermercado. Pesticidas, microplásticos… Enfim…
Liberdade sexual? O que é isso exatamente?
Alegadamente conseguir ter relações sexuais com qualquer homem com o qual lhe apeteça ter relações sexuais sendo a probabilidade de engravidar muito baixa devido aos medicamentos tomados/ aplicados para esse efeito, efectivamente anulando na cabeça da mulher a sua principal preocupação que é engravidar sem ela querer mesmo.
Doenças não costumam estar na cabeça das mulheres que querem ter relações sexuais com qualquer homem que no momento lhes pareça atraente para essa finalidade, mas a gravidez é sempre uma possibilidade bem real e era até há algum tempo um motivo sério para muitas não quererem arriscar-se a envolver-se com alguém que não tinham certeza interior de ser alguém com o qual não se importavam de engravidar. Porque mesmo que muitas abortassem esse é um processo pelo qual quase nenhuma mulher quer passar, e preferem evitar se for possível. E para outras levar a gravidez até ao fim era a única hipótese, por mais infelicidade que as mesmas sentissem por tal… logo era um motivo para levar por exemplo o conceito de casamento a sério, para ter a certeza que o homem ia de facto assumir todas as suas responsabilidades, até pressionado pelo resto da sociedade nesse sentido.
Como é que isto é bom?
Uma pilula é para prevenir a gravidez e não para reduzir a fertilidade de uma pessoa.
Isto para mulheres já é mau, quanto mais para os homens