As empresas, tanto privadas, como públicas, estão numa incessante corrida à exploração do espaço. Contudo, é preciso cautela, porque as missões podem surpreender pela negativa. Foi o caso do já muito mencionado foguetão chinês sobre o qual o administrador da NASA já exprimiu opinião.
O referido foguetão estava numa queda descontrolada, tendo os seus destroços aterrado perto das Maldivas.
As nações que exploram o espaço devem garantir a segurança da Terra
Após a China anunciar que os destroços do seu foguetão Long March 5B estavam em queda descontrolada, o mundo ficou alerta, uma vez que podiam cair em qualquer parte. Embora tenham caído nas Maldivas, no Oceano Índico, e não tenham realmente ferido ninguém, o que aconteceu deve ser evitado a todo o custo, porque não é suposto que a exploração espacial ponha em risco as pessoas da Terra.
Nesse sentido, o administrador da NASA exprimiu as suas preocupações relativamente a eventos deste tipo. Numa declaração, Bill Nelson disse que “as nações que exploram o espaço devem minimizar os riscos para as pessoas e bens na Terra de reentradas de objetos espaciais, e maximizar a transparência relativamente a essas operações”.
Além disso, referiu que é essencial que todas as nações e entidades comerciais de exploração do espaço atuem de forma “responsável e transparente para garantir a segurança, estabilidade, proteção e sustentabilidade a longo prazo das atividades do espaço”.
NASA quer que companhias aprendam a sua lição
Apesar de representar um perigo eminente, a queda descontrolada do Long March 5B na Terra estava prevista. Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, a maior parte da carga útil do foguetão arderia a entrar na atmosfera. No entanto, o que dele restou caiu na Terra e inundou o mundo de incerteza.
É evidente que a China não está a cumprir as normas de responsabilidade relativamente aos seus detritos espaciais.
Disse Nelson.
Apesar de a mais descontrolada reentrada ter acontecido pelas mãos da própria NASA, parece que a empresa aprendeu a lição e quer as restantes companhias sigam o exemplo.