Os humanos não põem os pés na Lua desde a última missão do projeto Apollo, em 1972. Pela incessante vontade de lá voltar, em pessoa, e por forma a acelerar a tecnologia que irá alimentar as futuras missões lunares, a NASA está a apelar que as empresas a ajudem a desenvolver soluções de energia nuclear.
A agência pretende alimentar dessa forma as suas missões lunares dentro de 10 anos.
Depois de terem estado, pela última vez, na Lua, em 1972, os humanos pretendem regressar, em 2025. Nessa altura, os instrumentos de exploração serão muito diferentes, tendo em conta os avanços tecnológicos.
Por forma a acelerar ainda mais o esse desenvolvimento que irá sustentar as futuras viagens lunares, a NASA, juntamente com o Department of Energy (DOE), emitiu um comunicado de imprensa, no qual apela às empresas para que se juntem a si no desenvolvimento de soluções de energia nuclear.
A NASA e o DOE estão a colaborar neste importante e desafiante desenvolvimento que, uma vez concluído, será um passo incrível para a exploração humana a longo prazo da Lua e de Marte. Aproveitaremos as capacidades únicas do governo e da indústria privada para fornecer energia fiável, contínua e independente da localização lunar.
Explicou Todd Tofil do Glenn Research Center da NASA.
NASA quer que sistema de fissão nuclear alimente viagens à Lua
Especificamente, a NASA está a solicitar às empresas americanas a conceção de “um sistema de energia de superfície de fissão que poderia estar pronto para ser lançado dentro de uma década para demonstração na Lua”.
A NASA clarifica que o sistema deverá ser capaz de operar autonomamente a partir de um rover lunar ou do convés de uma nave lunar. Mais do que isso, admite querer testar os reatores de fissão na Lua, por serem fiáveis e poderem funcionar a qualquer momento, incluindo noites lunares – que duram semanas.
O sistema que a NASA pretende levar à Lua forneceria cerca de 40 kW de potência, sendo, segundo a agência espacial, o suficiente para alimentar 30 casas durante 10 anos. Mais do que isso, o sistema que será eventualmente enviado pela NASA para a Lua poderá também servir propósitos na Terra.
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