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NASA: Asteroide de 2.700 megatoneladas vai passar “perto” da Terra em outubro

Cada vez há mais informação sobre asteroides que vagueiam perto da Terra. Nesse sentido, a NASA e outras instituições catalogam estas rochas astrais com cada vez mais informação. Isso mesmo aconteceu com o asteroide FT3.

Este astro tem um poder equivalente a 2.700.000.000 toneladas de TNT. Pode acabar com a vida humana, se um dia explodir contra o nosso planeta. Mas qual será a probabilidade de colidir com a Terra?


Asteroide irá passar 165 vezes perto da Terra

Segundo o site Sentry da NASA, no final deste ano irá passar pelo vizinhança da Terra um asteroide de 340 metros de diâmetro e 55 milhões de toneladas. Contudo, o risco de cataclismo é baixo, nesta passagem.

Mantendo a rota conhecida, o FT3 deverá passar no dia 3 de outubro a uma distância de 1.1 AU ou cerca de 160 milhões de km.

 

O que poderá acontecer se um dia colidir contra a Terra?

O FT3 apresenta baixa probabilidade de no próximo mês de outubro, e nas passagens seguintes, explodir contra a Terra. Contudo, dado o seu tamanho e velocidade, teria um efeito devastador, podendo mesmo acabar com a vida no planeta.

Para termos uma pequena ideia, caso o asteroide saia da sua rota e entre na rota do nosso planeta, a sua força destrutiva será igual a 2.700 megatoneladas — como paralelo de comparação, saiba que a bomba de Hiroshima tinha entre 13 e 18 quilotoneladas.

Se o asteroide atingisse a Terra, no ponto de entrada atmosférica, a rocha atingiria o planeta a 20,37 km por segundo ou mais de 45.500 km/h.

 

Primeira de muitas visitas sempre com risco (baixo) de impacto

Segundo as informações, esta será a primeira passagem. Contudo, a NASA estima nova passagem, com novo baixo risco de impacto, no dia 2 de outubro de 2024 e, em seguida, dia 3 de outubro de 2025.

O FT3 é uma rocha espacial do tipo Apollo, o que significa que segue uma órbita semelhante ao 1862 Apollo. Além disso, a trajetória também significa que circula o Sol dentro dos limites da cintura de asteroides entre Marte e Júpiter.

 

Descoberto em 2007 e desde então está debaixo de olho

A NASA avistou a rocha pela primeira vez no dia 20 de março de 2007. Desde essa altura, a agência americana confirma a órbita do FT3 com base num total de 14 observações.

A agência espacial dos EUA referiu que:

No caso improvável em que um evento de impacto em potencial persiste até que a órbita esteja relativamente bem restrita, a probabilidade de impacto e o risco associado tendem a aumentar à medida que as observações são adicionadas.

Isso não é muito paradoxal: se um asteróide realmente vai chegar muito perto da Terra, então uma colisão não pode ser descartada logo no início. A probabilidade de impacto tenderá a crescer à medida que a órbita é refinada e as trajetórias alternativas e seguras são eliminadas.

À medida que os cálculos ficam concluídos, o risco poderá ser maior ou menor. Poderá passar para zero ou para 100% de impacto!

Eventualmente, a probabilidade de impacto irá cair – geralmente de forma bastante abrupta – para zero ou, se o asteroide estiver realmente numa trajetória de colisão, continuará a crescer até atingir 100%.

 

Então, quais são as chances deste asteroide atingir a Terra em outubro?

Felizmente, o risco é incrivelmente baixo, mas não é inexistente. Desta forma, há uma pequena hipótese – cerca de uma em 11.000.000 – do  asteroide FT3 colidir connosco este ano.

Portanto, as hipóteses de impacto traduzem-se a 0,0000092% de cataclismo ou 99,999998% de chance do asteroide não acertar na Terra.

[Artigo corrigido 8 Jul @ 14:47]

 

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