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Juno fotografa um relâmpago verde a sobressair na atmosfera de Júpiter

No passado dia 15 de junho de 2023, a NASA divulgou esta imagem espantosa de um relâmpago na atmosfera de Júpiter. A nave espacial Juno captou a imagem eletrizante a 30 de dezembro de 2020, durante o seu 31.º sobrevoo próximo do rei dos planetas. Esta luz seguramente que não é de esperança!


Luz verde chama atenção da sonda NASA

Júpiter é o maior planeta do nosso sistema solar e o quinto a contar do Sol. É um gigante gasoso composto principalmente de hidrogénio e hélio. Júpiter é conhecido pela sua aparência distinta, com faixas de nuvens coloridas e uma grande mancha vermelha visível na atmosfera.

No que toca ao tamanho e massa, Júpiter tem cerca de 11 vezes o diâmetro da Terra e mais de 300 vezes a massa do nosso planeta. Na verdade, ele é tão grande que poderia abrigar todos os outros planetas do sistema solar dentro de si.

A atmosfera do gigante gasoso é composta principalmente de hidrogénio (cerca de 75%) e hélio (cerca de 24%), com traços de outros compostos como metano, amoníaco, vapor de água e compostos de enxofre. As faixas coloridas que vemos na atmosfera são formações de nuvens compostas de amoníaco e outros compostos químicos.

Conforme referimos, este planeta é conhecido por sua Grande Mancha Vermelha, uma tempestade gigantesca que tem sido observada há mais de 300 anos. Ela é tão grande que poderia engolir a Terra várias vezes. No entanto, nos últimos anos, a Grande Mancha Vermelha tem diminuído em tamanho.

Outra das suas características tem a ver com o número de Luas. Atualmente são já mais de 90 as conhecidas, sendo as quatro maiores chamadas de Galileanas: Io, Europa, Ganimedes e Calisto. Estas luas são corpos geologicamente ativos e têm sido objeto de estudo e exploração espacial.

A NASA já levou a cabo várias missões foram enviadas para explorar Júpiter, incluindo a sonda Pioneer 10, Voyager 1 e 2, Galileo e Juno. Estas missões nos ajudaram a obter informações detalhadas sobre o planeta, suas luas e sua atmosfera.

Juno já passou “perto” de Júpiter mais de 30 vezes

Juno, a mais recente missão, tem-nos brindado com imagens incríveis. A imagem que vemos em cima foi captada pela sonda da NADA. Na altura, Juno passava sobre Júpiter a cerca de 78 graus norte quando viu a tempestade elétrica gigante.

Nesta imagem de um vórtice perto do Polo Norte de Júpiter, a missão Juno da NASA observou o brilho de um relâmpago. Na Terra, os relâmpagos têm origem em nuvens de água e ocorrem mais frequentemente perto do equador. Em Júpiter, é provável que os relâmpagos também ocorram em nuvens que contêm uma solução de amoníaco e água e podem ser vistos com mais frequência perto dos polos.

Explicou a NASA.

Juno começou a orbitar Júpiter em 2016. Agora, a NASA prolongou a sua missão científica até 2025. As órbitas de Juno nos próximos meses vão aproximá-la do lado noturno do planeta gigante. E, de facto, isso significa que poderemos ver mais relâmpagos jovianos num futuro próximo!

Eventualmente, no final da sua missão, Juno irá efetuar uma desorbitação controlada em Júpiter. Da mesma forma, a Cassini terminou a sua missão em Saturno com uma manobra semelhante para o Planeta Anelado. A NASA opta por despenhar as naves espaciais nos planetas, num esforço para eliminar o lixo espacial e diminuir o risco de contaminação. Estes finais ardentes fazem parte das diretrizes de proteção interplanetária da NASA.

Em resumo, a missão Juno da NASA captou um relâmpago em Júpiter. O raio de luz esverdeado destaca-se de uma tempestade oval escura na zona norte do planeta.

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