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Índia também quer a sua pegada na Lua e lança mais uma missão não tripulada

Parece não haver quem queira ficar-se pela Terra. A Índia está também à conquista do espaço e lançou uma nova missão não tripulada à Lua.


Ontem, sexta-feira, dia 14 de julho, a Indian Space Research Organisation (ISRO) lançou uma missão não tripulada, com o objetivo de pousar na Lua. O foguete descolou às 14h35 (horário local), a partir do Centro Espacial Satish Dhawan, em Sriharikota, no sul da Índia, e carregou o módulo lunar Chandrayaan-3, que levava a bordo um robô explorador destinado ao polo sul do nosso satélite natural.

Esta é a segunda tentativa da Índia pousar na Lua, num projeto de 75 milhões de dólares. Em 2019, o Chandrayaan-2 conseguiu implantar, com sucesso, um orbitador lunar. O módulo de pouso, contudo, falhou antes da aterragem, devido a um alegado erro de software.

A primeira missão de todas com assinatura da Índia aconteceu, em 2008. No entanto, na altura, o objetivo não passava por pousar na Lua, mas antes orbitá-la.

Se esta missão de 2023, lançada ontem, tiver sucesso, a Índia juntar-se-á aos poucos países que completaram, com sucesso, uma aterragem controlada na Lua: são eles os Estados Unidos da América, a Rússia, e a China. Além disso, será também a primeira expedição a pousar no polo sul da Lua – uma área inexplorada.

Após o lançamento da missão não tripulada à Lua, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, escreveu, no Twitter, que o Chandrayaan-3 escreve um “novo capítulo na odisseia espacial da Índia”, elevando os sonhos e as ambições de todos os indianos. No final, aplaudiu a “incansável dedicação” dos cientistas e saudou o seu espírito e engenho.

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