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Há um número significativo da população com imunidade natural à COVID-19?

Imunidade natural à COVID-19? De acordo com as últimas declarações da Organização Mundial de Saúde, o vírus está diferente, mas não está a perder “potência”. Os números mostram que a pandemia ainda está longe de ser controlada e a sociedade anseia urgentemente por uma vacina ou tratamento.

A imunidade de grupo é uma solução… mas tal poderá significar milhões de vidas no mundo (temos o caso da Suécia que não correu muito bem). No entanto, um estudo recente indica que a imunidade de grupo à COVID-19 pode já ser nesta altura maior do que se pensa.


COVID-19 e as células T (que podem bloquear o vírus)

A pandemia provocada pela COVID-19 continua a ser um enorme desafio para a comunidade. Apesar de já terem  passados alguns meses, ainda não há uma solução e as dúvidas ainda são muitas. Os investigadores estudam, por um lado, uma solução de combate à COVID-19 mas também os efeitos secundários da doença.

Segundo Sir John Bell, um investigador de Oxford, as células T podem ser as responsáveis por bloquear os vírus em pessoas assintomáticas. A confirmar-se tal cenário, significa que no mundo poderá existir já um número significativo da população com imunidade natural ao vírus.

De acordo com o Telegraph, referenciado pelo DN,  há estudos que mostram que uma parte separada do sistema imunológico, as células T, responde a cadeias de aminoácidos produzidas por diferentes tipos de coronavírus e pode ser responsável por interromper o vírus em pessoas que nunca apresentam sintomas.

As células T morrem em pessoas mais velhas e essa pode ser a razão pela qual os idosos têm maior probabilidade de desenvolver a doença de uma forma mais grave.

Sabe-se que a vacina que está a ser desenvolvida pela Universidade de Oxford, que é uma das mais promissoras, visa estimular os anticorpos, mas também aumentar a resposta das células T.

Sarah Gilbert, que também faz parte do grupo de investigadores que está a desenvolver a vacina, é perentória: “É possível que estejamos a subestimar a imunidade natural ou já adquirida ao vírus e temos de estar atentos.”

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