Aquando da pandemia, as vacinas pareciam ser, na opinião de muitos, a solução mais viável. Depois de o mundo ter sido vacinado contra a COVID-19 através de uma injeção, agora, a China aprovou uma opção que não envolve agulhas.
Os ingredientes são os mesmos, alterando-se apenas o método de toma.
Os reguladores da China aprovaram uma vacina que, sem recorrer a qualquer agulha, assegura uma forte proteção imunitária contra a COVID-19. Conforme referiu a fabricante CanSino, num comunicado de imprensa, um sopro do nebulizador é suficiente.
A China aprovou uma vacina contra a COVID-19, que servirá como dose de reforço. Assim sendo, esta é a primeira alternativa às injeções que conhecemos e que foram utilizadas durante a pandemia, uma vez que o tratamento é inalado.
A vacina recentemente aprovada contém os mesmos ingredientes que as injeções utilizadas na China, com a diferença da inalação. Ou seja, um nebulizador transforma esse conteúdo líquido num spray contra a COVID-19.
Contrariamente ao mecanismo utilizado nas vacinas da Moderna e da Pfizer/ BioNTech, cujas injeções introduzem diretamente o material genético para que o corpo reconheça o vírus, a vacina da CanSino utiliza uma versão da gripe comum para transportar informação sobre o coronavírus.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, uma única dose desta nova vacina por inalação é cerca de 92% eficaz na prevenção de doenças graves e cerca de 58% eficaz na prevenção total de doenças.
Os ensaios clínicos mostraram que este método é tão eficaz como a vacina tomada com agulha, que implica a toma de duas doses, amplamente adotada na Ásia. Ainda assim, estudos anteriores demonstraram que a eficácia do método, comparativamente às doses tomadas com agulha, nem sempre atinge o mesmo nível.
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