A procura pela vacina mais eficaz para a prevenção da COVID-19 é uma das maiores corridas de que há memória. Algumas candidatas já começaram testes em humanos, e os resultados têm sido bastante promissores.
O Brasil vai dar um passo muito importante na luta contra o coronavírus. O país vai começar a testar a vacina chinesa Sinovac já durante este mês de julho.
O Brasil é atualmente um dos países mais críticos da pandemia, sendo o segundo com mais pessoas infetadas em todo o Mundo. Os números mais recentes dão conta de mais de 1,600.000 casos confirmados, 65.487 mortos a lamentar e perto de um milhão de recuperados.
Assim, é natural que se procurem mais medidas e soluções eficazes.
Brasil vai começar a testar vacina contra a COVID-19 já este mês
De acordo com a agência Lusa, o nosso país irmão vai iniciar os testes com uma vacina candidata para a prevenção da COVID-19. A vacina designada de CoronaVac foi desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e os testes vão começar a partir do dia 20 de julho. Os voluntários a serem testados são profissionais da área da saúde.
De acordo com as declarações feitas esta segunda-feira pelo governador do estado de São Paulo, João Doria, numa conferência de imprensa na sede do governo regional:
A partir da próxima segunda-feira, 13 de julho, os voluntários para participar nos testes da vacina poderão inscrever-se.
Os testes começam a partir do dia 20 de julho, com nove mil voluntários da área de saúde, de seis estados brasileiros.
Os voluntários são médicos e enfermeiros dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.
Já durante esta última semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão regulador do Brasil, autorizou a realização destes testes que vão fazer parte da terceira fase de um estudo da Sinovac no combate ao coronavírus.
Por sua vez, o Instituto Butantan, ligado ao Governo regional de São Paulo, colabora com o desenvolvimento da vacina chinesa CoronaVac. O Instituto celebrou um acordo com o laboratório chinês que lhe vai permitir produzir a vacina no Brasil, caso a imunização se mostre eficiente.
Há outra potencial vacina para testes no Brasil
Para além desta candidata chinesa, o governador João Doria indicou que há outra vacina a ser testada no Brasil, através de uma parceria da Fundação Oswaldo Cruz com a Universidade de Oxford, do Reino Unido. Segundo o governador:
Torcemos também para que a vacina de Oxford, que está a ser igualmente testada aqui no Brasil, produza resultados e possamos também fabricá-la em Manguinhos, no Rio de Janeiro, para termos duas vacinas em condições de imunizar milhões de brasileiros.
De acordo com os representantes do governo regional de São Paulo, há ainda um acordo preliminar do Instituto Butantan juntamente com a Sinovac para fornecer 60 milhões de doses da vacina no Brasil ainda em 2020, caso esta seja realmente eficaz.