Embora só conheçamos a vida, como a vivemos, aqui na Terra, nada garante que não existam outras formas no (muito) que existe no Espaço. Nesse sentido, os especialistas estão em constante procura de novas evidências e conseguem trazer-nos novidades interessantes. Desta vez, surge de Marte.
Um grupo de cientistas encontrou provas da possibilidade de existirem fungos a crescer no solo do Planeta Vermelho.
Fotografias que mostram (aparente) vida em Marte
Embora seja um desejo de alguns milionários, a maior parte da vida da terra não sobreviveria perante o ambiente conhecido de Marte. No entanto, conforme já abordamos, micróbios e fungos, como o de bolor negro, poderiam sobreviver na superfície do Planeta Vermelho por um período de tempo substancial.
Surpreendentemente, fotografias recentes parecem sugerir que um espécime semelhante ao fungo de bolor negro está a nascer e crescer em Marte. A possibilidade vida no Planeta Vermelho é muito interessante, mas pode representar um potencial risco biológico, para os astronautas que se deslocarem a Marte no futuro.
3 dias a observar comportamento de formações no solo
As fotografias foram captadas durante um período de três dias terrestres e mostraram formações amorfos brancas. Apareceram numa fissura, mudando de forma, localização e, depois, desaparecendo da deteção visual. Uma das imagens mostrava centenas de formações semelhantes a cogumelos, de aproximadamente 1 mm de tamanho, sobrepostas a outras.
Uma outra amostra encontrada no chão de Marte foi esmagada pelas rodas do rover. No entanto, novas formações semelhantes, algumas com caules, nasceram nas vias dos trilhos do rover.
Mais fotografias mostraram a presença de espécimes semelhantes a fungos brancos contidos num compartimento aberto do rover, sugerindo que a possível forma de vida poderia crescer em qualquer superfície, não apenas na marciana. A análise estatística feita pelos cientistas a várias amostras revelou que se registou um crescimento e, e alguns casos, movimento.
Embora não seja uma garantia, o crescimento, movimento e as alterações observadas encaixam-se, de acordo com os cientistas, nos padrões de comportamento conhecidos da Terra. Assim sendo, a hipótese de vida no Planeta Vermelho mantém-se, paralelamente à possibilidade de poderem ser apenas formações rochosas pouco relevantes.
O estudo foi publicado na revista Advances in Microbiology.