O mundo está há dois anos em pandemia e muito tem sido feito para que ela vitime o menor número de pessoas possível. Agora que a maioria dos países já está, minimamente, munida e informada de formas de a combater, a cientista responsável pelo desenvolvimento da vacina Oxford-AstraZeneca prepara-se para alertar que a próxima poderá ser pior.
Numa conferência a acontecer esta noite, Sarah Gilbert avisará que a próxima poderá ser mais contagiosa e mais letal do que esta, promovida pela COVID-19.
Um dos cientistas responsável pela vacina contra a COVID-19 Oxford-AstraZeneca avisa que a próxima pandemia poderá ser mais contagiosa e mais letal. Para que isto não aconteça, Sarah Gilbert aconselha os governos a dedicar mais dinheiro à investigação e à preparação para o combate das ameaças virais emergentes.
Segundo Gilbert, os avanços científicos feitos no combate aos vírus mortais “não devem ser perdidos”, pelo custo associado ao combate da atual pandemia.
Esta não será a última vez que um vírus ameaça as nossas vidas e o nosso modo de vida. A verdade é que o próximo poderia ser pior. Poderia ser mais contagioso, ou mais letal, ou ambos.
À partida, esta é uma das intervenções que a cientista fará no programa a acontecer, hoje, na conferência The Richard Dimbleby Lecture. Esta é transmitida, anualmente, na televisão, e apresenta discursos de figuras influentes do mundo empresarial, científico e governamental.
Na conferência, Gilbert vai apelar aos governos para que redobrem o seu empenho na investigação científica e na preparação para a pandemia, tendo como base a experiência desta, promovida pela COVID-19.
Não podemos permitir uma situação em que tenhamos passado por tudo o que passámos, e depois descobrir que as enormes perdas económicas que temos sofrido significam que ainda não há financiamento para a preparação para pandemias. Os avanços que fizemos, e os conhecimentos que adquirimos, não devem ser perdidos.
Explicará Gilbert.
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