A Terra já não é suficiente e o céu deixou de ser o limite. Assim sendo, a par de outros projetos que já conhecemos, a China quer construir habitats na Lua, recorrendo à tecnologia de impressão 3D.
Neste momento, há países e agências a trabalhar arduamente no sentido de chegar à Lua e a Marte, levando seres humanos a explorar, de perto, os corpos celestes vizinhos. Exemplo disso é a China que, cansada de ficar para trás, começou a procurar um lugar de relevância nesta corrida espacial.
Em 2020, na missão lunar Chang’e 5, uma sonda não tripulada trouxe para a Terra amostras do solo da Lua. Segundo a Reuters, de agora em diante, a China lançará as missões Chang’e 6, 7 e 8, e, até 2030, planeia levar o seu primeiro astronauta ao nosso satélite natural.
A última missão, Chang’e 8, encarregar-se-á de procurar recursos reutilizáveis na Lua destinados à habitação humana a longo prazo. Para isso, conduzirá investigações sobre o ambiente e a composição mineral da Lua, e determinará se tecnologias como a impressão 3D podem ser utilizadas na superfície lunar.
Se quisermos ficar na Lua por muito tempo, precisamos montar estações usando os materiais da própria Lua.
Explicou Wu Weiren, cientista no China National Space Administration, partilhando que a ideia da China passa por, em cinco anos, construir uma base lunar, recorrendo aos recursos do próprio satélite natural.
Aliás, conforme foi adiantado por uma especialista da Chinese Academy of Engineering, algures em 2028, durante a missão Chang’e 8, será lançado um robô para fazer “tijolos de solo lunar”.
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