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CEO da Pfizer diz que poderá vir a ser necessária uma terceira dose da vacina

Todas as vacinas que estão para já disponíveis foram desenvolvidas tendo em conta uma variante do vírus que provoca a COVID-19. Embora algumas delas sejam eficazes contra novas estirpes, essa confirmação exige mais testes e mais investigação. De acordo com o CEO da Pfizer, uma das empresas responsáveis por uma das vacinas a ser atualmente administrada no nosso país, é provável que venha a ser necessária uma terceira dose da vacina.

As novas estirpes, que surgem com mutações, desempenharão um papel fundamental na concretização desta probabilidade.


Estará uma terceira dose à vista?

A eficácia das vacinas a ser administradas pelo mundo na proteção total dos utentes contra a COVID-19 a longo prazo tem sido questionada e muito debatida. Além da variante mais comum, existem outras que vão surgindo pelo mundo e são representadas por um vírus que sofreu mutações e, por isso, poderá não estar abrangido na proteção que as vacinas atuais garantem.

Neste momento, por se tratar de um vírus e de uma infeção muito recentes para a ciência, ainda não está claro por quanto tempo é que a vacina garante proteção. De acordo com um estudo levado a cabo pela Pfizer-BioNTech que envolveu 12.000 participantes, a vacina registou uma eficácia de mais de 91% e mais de 95% em casos graves da infeção, até seis meses após a segunda dose.

Todavia, ainda não há certeza sobre o que acontece ao escudo protetor após esses seis meses.

À CNBC, Albert Bourla, CEO da Pfizer, disse que as pessoas precisarão “provavelmente” de uma terceira dose da vacina entre seis e 12 meses após a vacinação. De exemplo, o CEO estabelece uma diferença entre a vacina da poliomielite e a vacina da gripe. A primeira precisa apenas de uma dose, enquanto que a segunda exige ser tomada todos os anos.

O vírus que provoca a Covid assemelha-se mais ao vírus da gripe do que ao vírus da poliomielite.

Esclarece Bourla.

CEO da Pfizer coloca revacinação anual em cima da mesa

Na conceção de uma vacina, a proteção contra as variantes tem de ser considerada. Nesse sentido, em fevereiro, a Pfizer e a BioNTech anunciaram que estão a trabalhar numa terceira dose da vacina para combater eficazmente as variantes.

Além da conceção da vacina, os desenvolvimentos dos próximos tempos em relação ao avanço da infeção e das variantes do vírus que a causa, bem como a reação das pessoas às vacinas, ditará como será o processo de vacinação e se será efetivamente necessária uma terceira dose.

Precisamos de ver qual será a sequência, e com que frequência precisamos de o fazer, isso ainda está por ver. Um cenário provável é que haverá provavelmente uma necessidade de uma terceira dose, algures entre seis e 12 meses e, a partir daí, haverá uma revacinação anual, mas tudo isso precisa de ser confirmado.

Disse Bourla sobre uma revacinação anual.

 

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