Apesar de tudo o que se vai desbravando sobre o espaço, o seu tamanho quase infinito não permite que se conheça tudo o que alberga. Ainda assim, os astrónomos e astrofísicos estão constantemente a investigar e analisar dados, procurando novos mundos, bem como seres que possam habitar neles.
Agora, especialistas americanos querem enviar um enorme telescópio para o espaço para procurar mundos habitáveis e possível vida.
Recentemente, foi dado a conhecer um relatório há muito esperado pelos especialistas. Nele consta, detalhadamente, o que as próximas duas décadas reservam às áreas de astronomia e astrofísica. Ora, o Decadal Survey on Astronomy and Astrophysics inclui uma lista reunida por peritos espaciais que vão apresentando, ao longo dos anos, recomendações de telescópios específicos, bem como relatórios científicos americanos.
Astrónomos com ‘sede’ de descoberta de novos mundos e novas vidas
Agora, os especialistas americanos estão entusiasmados com a possibilidade de lançamento de um telescópio espacial inovador que voaria até ao espaço para procurar mundos habitáveis e possível vida.
Estamos no limiar de uma nova era de ouro da descoberta, tanto no solo como no espaço. Será que podemos realmente encontrar provas de vida noutro planeta? Este relatório – fiel ao seu nome – estabelece caminhos robustos para responder a esta pergunta, e nós podemos ser a geração que a responde.
Disse Heidi Hammel, vice-presidente para a ciência da Association of Universities for Research in Astronomy, numa declaração.
No relatório, os especialistas recomendam uma frota de telescópios que poderiam sondar a galáxia numa vasta gama de frequências, desde infravermelhos a raios-X, ao invés de se concentrarem numa banda estreita. A máquina mais ambiciosa poderia ser o sucessor do telescópio Hubble da NASA. Aliás, embora ainda não tenha um nome, sabe-se que seria três vezes maior que este, custaria 11 mil milhões de dólares, e teria como missão a exploração de exoplanetas potencialmente habitáveis.
Mais do que isso, o relatório sugere que poderia ser construído no final desta década e lançado em meados da década de 2040.
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