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50 anos depois da Apollo 16, astronauta Charlie Duke ainda se entusiasma com o espaço

A Apollo 16 aconteceu há 50 anos e um dos astronautas que participou nessa missão, Charlie Duke, garante estar pronto para que os Estados Unidos da América (EUA) retomem a exploração lunar.

O moonwalker é um astronauta reformado da NASA e considera a Lua “uma grande plataforma para a ciência”.


Foi há 50 anos que a NASA realizou um dos voos tripulados até à Lua. Em 1972, o nosso satélite natural recebeu astronautas norte-americanos que, numa missão histórica, conhecida como Apollo 16, voaram até à Lua e caminharam sobre ela.

Agora, cinco décadas depois, e de acordo com a ABC News, um dos astronautas que formou a missão da NASA, Charlie Duke, de 86 anos, diz estar pronto para que os EUA voltem a explorar a Lua. De acordo com o moonwalker, parte desse esforço será concretizado com a missão Artemis, que inclui o próximo voo da NASA com a Lua como destino, através do seu novo foguetão Space Launch System.

Com a Artemis, a NASA vai concentrar-se no espaço profundo, para a Lua e mais além, e estou entusiasmado com isso.

Disse Charlie Duke, astronauta reformado da NASA, à Associated Press, numa entrevista.

 

Antigo astronauta da NASA anseia que os EUA voltem à Lua

Charlie Duke é um dos quatro moonwalkers sobreviventes do programa Apollo da NASA. Na Lua, com ele, caminhou John Young, que faleceu em 2018. Para assinalar os 50 anos da missão, o astronauta tem visitado locais, incluindo a recente viagem ao Space and Rocket Center, em Huntsville, no Alabama, onde reviu a nave espacial que os levou à Lua.

Embora garanta que não censura a NASA por ter terminado o programa Apollo para se focar noutras missões e objetivos, Charlie Duke revela que está ansioso pelas missões futuras que se vão basear naquilo que ele e outros astronautas aprenderam aquando da ida à Lua. Nas suas palavras, o nosso satélite natural é “uma grande plataforma para a ciência”.

Além disso, mencionou as missões que têm sido levadas a cabo, atualmente pelas empresas e agências espaciais. Segundo ele, essas “tornam o espaço disponível para mais pessoas e mais ciência e engenharia e elementos não tripulados”.

Quanto mais pessoas metermos no espaço, que possam ver a beleza da Terra… vai afetar muitas pessoas.

Afirmou o astronauta reformado da NASA.

Há uns dias, Charlie Duke visitou o South Carolina State Museum, na Colômbia, que é casa de uma exposição que mostra algumas das suas recordações da Lua, incluindo um fato espacial e uma rocha lunar.

Apenas vos encorajo a permanecerem na escola, a aguentarem-se, e tudo de bom nas vossas carreiras, enquanto continuam a crescer e a amadurecer na vida.

Descobri na minha vida que, se mantiverem essas antenas levantadas, se se mantiverem concentrados na vossa vida, e se fizerem coisas que gostam de fazer, e se cuidarem de vós próprios, há possibilidades ilimitadas.

Enquanto o senhor estiver disposto e me der a capacidade física para o fazer, quero incentivar a América e desafiar as crianças a ambicionarem em grande. … Nem todos vão ouvir, mas talvez um ou dois ouçam.

Disse o antigo astronauta a um grupo de estudantes do secundário de Lancaster.

 

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