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4,4 milhões de galáxias reveladas num novo mapa do Universo

Os astrónomos estão constantemente a elaborar mapas, dando a conhecer novidades que nos mostram o quão pequenos somos, aqui, na Terra. Desta vez, cientistas revelaram 4,4 milhões de galáxias num novo mapa do Universo.

Há cerca de um milhão de objetos que nunca tinham sido vistos antes.


Não é novidade que o Universo que nos abriga é (quase) infindável e que parece impossível saber tudo acerca dele. Por essa razão, sempre que os cientistas divulgam mapas, as novidades são surpreendentes. Desta vez, os astrónomos desvendaram 4,4 milhões de galáxias, tendo o estudo sido publicado na Astronomy and Astrophysics.

De acordo com uma declaração, com a ajuda do Low-Frequency Array (LOFAR), um radiotelescópio europeu, investigadores da Durham University e uma equipa internacional de cientistas mapearam mais de um quarto do céu do norte. O novo mapa que resultou desse mapeamento revela cerca de um milhão de objetos nunca antes vistos.

Este projeto é tão entusiasmante de trabalhar. Cada vez que criamos um mapa os nossos ecrãs são preenchidos com novas descobertas e objetos que nunca foram vistos antes pelos olhos humanos. Explorar os fenómenos desconhecidos que brilham no energético Universo radiofónico é uma experiência tão incrível e a nossa equipa está entusiasmada por poder divulgar publicamente estes mapas.

Disse Timothy Shimwell, astrónomo da ASTRON e da Leiden University.

Timothy Shimwell, astrónomo da ASTRON e da Leiden University

O novo mapa mostra milhões de objetos, estando a maioria deles a milhares de milhões de anos-luz de distância. Aqueles serão galáxias que abrigam grandes buracos negros ou estrelas novas em crescimento. Além disso, existem também alguns grupos de galáxias e estrelas em chamas.

Por forma a obter as imagens, os investigadores precisaram de eliminar 3.500 horas de dados, resultando em oito petabytes de espaço em disco.

Este lançamento representa apenas 27% de todo o levantamento e prevemos que levará a muitos mais avanços científicos no futuro, incluindo examinar como crescem as maiores estruturas do Universo, como se formam e evoluem os buracos negros, a física que rege a formação de estrelas em galáxias distantes e até mesmo a detalhar as fases mais espetaculares da vida das estrelas na nossa própria Galáxia.

Concluiu Shimwell.

 

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