O browser é uma das ferramentas mais importantes, essenciais e usadas no seu computador, smartphone ou tablet. Apesar de muita utilização online ter passado para as aplicações, o browser continua a ser a ferramenta mais versátil e completa para navegar na Internet.
Neste segmento dos browsers, o Google Chrome lidera em quota de mercado com grande vantagem sobre os concorrentes, mas neste último mês assistimos a uma flutuação que contraria toda a tendência registada até então.
Agosto trouxe uma quebra geral nos browsers
Os últimos dados divulgados pelo NetMarketShare mostram que o Google Chrome teve uma pequena descida na quota de utilização, algo que vai contra os registos do último ano, em que teve sempre uma subida consistente. Está atualmente com valores inferiores aos registados antes do lançamento do Chrome 59. No entanto, mantém o primeiro lugar neste ranking com uns confortáveis 59,38% de quota, tendo uma massiva vantagem sobre os concorrentes diretos.
O segundo lugar ainda pertence ao Internet Explorer. Atualmente, regista 15,58% de quota e tem tido uma descida expectável na utilização ao longo do último ano. Estes valores são totalmente normais, tendo em conta que já não é a aposta da Microsoft neste segmento, passando esse papel para o Edge que chegou com o Windows 10.
O deslize do Firefox
O Mozilla Firefox foi uma das maiores surpresas destes registos. A tendência demonstrava um crescimento saudável e aparentemente duradouro, especialmente depois do lançamento do Firefox 55, mas tal não se registou este mês. O Firefox teve uma pequena quebra, baixando de 12,32% para 12,28%. Seria expectável que com a descida do Chrome e do Internet Explorer a quota do Firefox aumentasse, mas tal não aconteceu.
O Edge continua numa situação difícil. A Microsoft tem feito alguns esforços no sentido de tornar o seu browser mais atrativo para os utilizadores, mas a subida tem sido muito ténue. Com a descida dos 3 browser mais usados, seria também de esperar que o Edge aproveitasse e registasse uma subida, mas tal não se verificou. O Edge subiu apenas 1 centésimo de quota, passando de 5,65% para 5,66%. São resultados positivos, mas ainda insuficientes para os objetivos e ambições da Microsoft, que está a preparar melhorias para o seu browser a lançar na próxima grande atualização do Windows 10.
O Safari e os outros browsers
O Safari, apesar de ter um público muito específico e restrito, conseguiu uma subida de 0,21% e regista atualmente 3,87% de quota, atingindo máximos de utilização nos valores registados ao longo dos últimos doze meses.
A subida mais inesperada de todas é a demonstrada na secção “outros”, que inclui o Opera, Vivaldi, UC Browser e todos os browser com menos representação nestes dados. Estes browser, todos juntos, registaram uma subida de quase 1%, o que é um valor bem relevante tendo em conta que estes browsers tinham apenas 2,29% em julho deste ano e, atualmente, contam com 3,23% de quota.
Estes dados permitem tirar algumas conclusões pertinentes, tendo em conta que dois dos principais browsers tiveram uma quebra inesperada, beneficiando desta forma o Edge que teve uma subida tímida, o Safari que registou uma subida recorde semanas antes do lançamento do novo iPhone, e os restantes browsers que tiveram uma subida importante e que recompensa a boa qualidade que muitos destes navegadores têm.