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Apple começa a pagar aos proprietários do iPhone visados pelo “BatteryGate”

Em 2018 a Apple foi acusada de degradar propositadamente o desempenho dos iPhones mais antigos, quando a vida das baterias se aproximava do fim. O caso ficou apelidado “BatteryGate” e a empresa de Cupertino comprometeu-se a pagar 500 milhões de dólares para colocar um ponto final no caso. Após estes anos todos, finalmente os proprietários prejudicados vão começar a receber a indemnização.


Batterygate começa a ser paga

Em 2020, a Apple concordou em pagar até 500 milhões de dólares para resolver uma ação coletiva nos EUA que acusava a empresa de “estrangular secretamente” alguns modelos do iPhone, e os pagamentos começaram finalmente a ser feitos esta semana aos indivíduos que apresentaram uma reclamação.

O site criado para acompanhar o caso “batterygate” disse que os pagamentos provavelmente começariam a ser distribuídos em janeiro, e os pagamentos começaram dentro do cronograma. Segundo a MacRumors, os proprietários Ken Strand e Michael Burkhardt estão entre os indivíduos que receberam pagamentos de 92,17 dólares por reclamação da Apple como parte do acordo.

A ação foi movida em dezembro de 2017, logo após a Apple revelar que estrangulou o desempenho máximo de alguns modelos de iPhone com baterias “quimicamente envelhecidas” quando necessário para evitar que os dispositivos desligassem inesperadamente.

A Apple introduziu este sistema de gestão de energia no iOS 10.2.1, mas inicialmente não mencionou a alteração nas notas de lançamento dessa atualização. A Apple pediu desculpas pela sua falta de transparência e reduziu temporariamente o preço das substituições de bateria do iPhone para 29 dólares em 2018.

Apesar de ter pedido desculpa pela forma como (não) comunicou a alteração, a Apple negou repetidamente todas as alegações e nunca admitiu nenhuma infração legal. A empresa disse que concordou com o acordo apenas para “evitar litigação onerosa e dispendiosa”.

A ação legal incluía qualquer residente dos EUA que possuísse um iPhone 6, iPhone 6 Plus, iPhone 6s, iPhone 6s Plus e/ou iPhone SE afetado que executasse o iOS 10.2.1 ou posterior, e/ou um iPhone 7 ou iPhone 7 Plus que executasse o iOS 11.2 ou posterior, antes de 21 de dezembro de 2017. O prazo para apresentar um pedido de pagamento terminou em outubro de 2020.

O caso não fica por aqui. Enquanto o processo Batterygate nos EUA está finalmente a ser concluído com pagamentos, a Apple continua a ter de lidar com a questão noutros locais. Em maio, no Reino Unido, tentou impedir outro processo Batterygate, que exigia 2 mil milhões de dólares ao fabricante do iPhone.

Na altura, em Portugal, alguns organismos também mostraram vontade de avançar contra a Apple, não se sabe atualmente em que pé ficou essa intenção.

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