Análise Project CARS 2 (Playstation 4)
Depois da surpresa que foi o lançamento do Project CARS em 2015 e que veio entrar no radar dos jogadores mais exigentes dos jogos de simulação automóvel, a sua evolução chegou com natural expectativa ao mercado das consolas Playstation/Xbox e PC neste início de Outono.
O jogo, que terá a sua prova de fogo quando for lançando o Gran Turismo Sport em meados de Outubro, denotou ao longo do nosso período de experimentação uma evolução considerável face à primeira versão, o que é notável visto que passaram apenas 2 anos desde o seu lançamento.
Fiquem com a nossa experiência de conduzir em Project CARS 2.
Após fazer a instalação do jogo, a nossa primeira opção foi logo aceder ao Quick Play (Custom Game), o Project CARS distinguiu-se da serie Gran Turismo como o Forza Motosport pela abertura que é dada ao jogador desde o inicio, ou seja, tudo é configurável desde o início.
Temos à nossa disposição à partida todos os tipos de carros (189 bólides) desde o mítico Lotus Climax de 1963 Jim Clark até aos mais recentes Mclaren 720S e Nissan GT-R Nismo de 2017, e com a possibilidade de correr em 63 circuitos em localizações distintas com a possibilidade de ter 146 layouts no total. Nota especial para os Portugueses corresponde ao facto de um dos circuitos disponíveis ser o Circuito Internacional do Algarve!
A juntar a esta diversidade de bólides e pistas, temos as condições climatéricas, neste versão foi incluída a neve e gelo, as condições do piso que vão sendo alteradas conforme a temperatura e a quantidade de agua em pista em caso de chuva, isto só é possível nesta versão com a introdução do Live Tracking 3.0 que não existia na versão anterior. Além disso, conforme o tipo de jogador, é possível criar e adaptar o jogo ao seu ideal, um jogador que seja mais de circuitos (GTs, Formulas, Road Cars) do que por exemplo Rally Cross, tem um universo escolhas que torna o jogo na componente de Custom Game de uma longevidade impressionante.
A introdução do Rally Cross como nova modalidade no Project CARS 2 é umas das novidades, o que permite ter um estilo de condução e de configuração especifico para este tipo de carros, possibilitando no futuro a abertura a outro tipo de veículos de Rally por exemplo.
O grau de dificuldade e de realismo também é adaptável conforme os múltiplos parâmetros existentes. Por exemplo, podemos criar uma corrida em que é necessário detalhar ao máximo as escolhas técnicas e estratégia de corrida como por exemplo customizar de forma a termos um jogo mais perto do arcade.
Um dos pontos que destaco nesta review, efetuada utilizando o controller da Playstation 4 é a absoluta necessidade de configurar o mesmo, visto que a primeira impressão que tivemos não foi das melhores usando o setup default, a juntar a adaptação e a evolução natural do conhecimento do jogo, poderá fazer com que muitos jogadores desistam do mesmo ou que considerem que o grau de dificuldade é elevadíssimo, quando na pratica passa pelo exercício de configurar o controller.
No modo carreira, permite ao jogador optar por uma das três modalidades disponíveis, Karts, Formula Rokkie ou Ginetta Juniors Challenge, sendo que a partir dai é possível fazer a costumização de alguns aspetos do jogos como por exemplo onde queremos começar, nos treinos livres, treinos cronometrados e Corrida, tendo sempre ao nosso lado um engenheiro que nos vai adaptando tecnicamente o carro conforme as nossas sensações que lhe damos nas boxes, ou necessidade de ir mais rápido nas retas, ou travar com mais intensidade nas curvas, nesta modalidade detetamos algumas situações que carecem de ser retificadas ao nível da Inteligência Artificial com futuros patches que certamente irão aparecer com frequência neste tipo de títulos.
Na modalidade de multiplayer tem um dos aspetos mais que consideramos nesta analise, que é o de colocar os jogadores a competir com outros jogadores do mesmo nível, o que torna as corridas mais divertidas e eficientes, o Pr2ojacet CARS 2 utiliza um sistema de ranking, com todo o tipo de estatísticas que permitem a que o motor do jogo selecionar os jogadores do mesmo nível, em multiplayer o jogo foi sempre fluido sem grandes quebras ou bugs de maior, sendo que os há, com certeza irão sendo corrigidos a medida que o jogo se tornar mais robusto com as atualizações periódicas.
Quem experimentar esta nova versão do Project CARS 2, seguramente não vai querer voltar mais a versão anterior.
Veredicto
Brilhante. Jogo obrigatório para qualquer apaixonado por carros e jogos de corrida na vertente simulador. Pura diversão no modo multiplayer com a adrenalina a atingir os máximos em alguns bólides.
Este artigo tem mais de um ano
Não compreendo como a pontuação é calculada.
Se for uma simples média, o valor estará errado.
Para mim, é sem dúvida um jogo brilhante.
tambem reparei o mesmo,quer dizer tem 9/10 em tudo excepto na longevidade que tem a pontuaçao maxima,e depois leva um 8,9 lolol.ao menos levava um 9.
Efectivamente existe um problema com o WordPress que está a arredondar os valores de 8,5 para 9,0 nas categorias de Jogabilidade, Som e Modo História (o valor correcto é de 8,5).
Obrigado!
Só li hoje a sua resposta.
Obrigado pela explicação!
Gostei da análise.
Para mim desde o momento em que teve o envolvimento do próprio ex-Stig (Ben Collins) ficou logo no meu radar para um dos melhores simuladores automóveis de sempre.
Jogo desde do 1º, gosto. Havia muita coisa a mexer, e que abrangesse pilotos com várias experiências. Quem gosta de realismo, ou melhor, que simule realismo, é um bom titulo, mas precisava de muitas coisas que espero vir a encontrar no 2, outra situação importante, é para quem não quer realismo atroz e quer jogar de um modo mais despreocupado/arcade o primeiro titulo ficava longe disso. Deveria de haver maneira que as pessoas não tenham que afinar ao “pintelhézimo” as coisas, e ter uma maneira pratica de tornar o jogo mais acessível a uma plateia mais vasta, penso que o 2 vai possibilitar esta vertente. Muitos querem jogar e dedicar o tempo nisto, do que a “perder” tempo em afinações. Por isso muita gente compra estes títulos e logo passado pouco tempo de jogar, desistem. Mas para sermos realmente competitivos, neste ou em qualquer um do género, é preciso afinações, e daqui ninguém se livra, principalmente “Online” 😉
Continua na mesma, o jogo é mais simulador do que jogo arcade, começa logo por teres que optimizar o comando (caso não uses o volante) e depois tens que mexer nas configurações para teres um carro competitivo, sejá no online ou offline…..
E se usares o volante… Minha nossa. Para configurar a meu gosto, no PCars 1, foi outro 31. Mas depois lá se apanha o jeito.
Aquele Acura está qualquer coisa de fenomenal….
Só vale pelos gráficos…
Para um adepto de Gran Turismo é uma opção a ter em atenção.
Há qualquer coisa na pontuação deste artigo que não faz sentido…
Teve 9/10 em tudo excepto na longevidade que teve 10/10, e depois teve 8.9/10 na nota final?!
Efectivamente existe um problema com o WordPress que está a arredondar os valores de 8,5 para 9,0 nas categorias de Jogabilidade, Som e Modo História (o valor correcto é de 8,5).
Obrigado!
O primeiro foi bom mas este é excepcional, para quem gosta de simulação de corridas auto. Pode não ser o mais extremo simulador, mas é brutalmente divertido e desafiante. Concordo com a análise, excepto com os gráficos. O primeiro elevou a fasquia, mas este tem gráficos normais (para gráficos bonitos está aí o GT Sport) , nada de extraordinário. O sistema livetrack 3.0 é que dá a imersão, com chuva, neve, gelo, sol, dia, noite, madrugada, por do sol, nascer do sol, pista alagada, só com algumas poças, spray do carro da frente a tirar toda a visibilidade, etc. Tudo isto nas 4 estações do ano… Fabuloso. A única coisa que sinto falta são custom championships. Cumprimentos