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30% da música nas rádios volta a ser obrigatoriamente portuguesa

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. r41m31 says:

    Não dá garantia de qualidade mas enfim.
    Preparem-se para ouvir mais vezes o olarilolé…

    • berlaitada says:

      Desde que não sejamos nós “portugueses” obrigados a ouvir 30% de música portuguesa durante 1 mês já não é mau… LOL

      Mas isso já acontece para quem vê Tv portuguesa, no qual não me incluo, mas sei que são 10 minutos de programa e 15 de anúncios com música muitas vezes portuguesa e repetida…

    • Filipe says:

      Yap! Lá se vai a qualidade da rádio portuguesa.

    • Oh says:

      e deslandes e afins.. fonha-se

    • Cenário Industrial says:

      É ridículo o apego sôfrego das rádios na reprodução das mesmas músicas das mesmas bandas ad aeternum… Há tantos artistas portugueses esquecidos ou desconhecidos por muitos, mas com imenso talento; o problema é que as suas músicas podem fazer brotar algo muito perigoso: sentido crítico e capacidade de apreciação… Músicas que contam histórias complexas, letras de carácter revolucionário, sons que nos fazem viajar para além da nossa zona de comforto (ou melhor, «zona conhecida») – muito, muito, muito, verdadeiramente pernicioso…
      Por isso, continuemos a ouvir a lamúria chorosa de sempre repetida vezes sem conta, até se nos apodrecer a massa cinzenta!!

      • AlexS says:

        ” letras de carácter revolucionário ” Como a Giovinezza?

        Mas não é só artistas portugueses que a rádio portuguesa é preguicosa e de baixa qualidade.

      • Hugo says:

        Existem interesses em publicitar espetáculos promovidos pelas mesmas. Lavagem cerebral quase ao nível do 760 dos programas da tarde. O objetivo não é promover, é fidelizar. Suponho que nem todas têm esta agenda mas algumas é bastante óbvio.

  2. Rodrigo C says:

    Musica “nacional”

  3. Jlf says:

    Que é mais ou menos a mesma percentagem de portugueses que temos no país

  4. TSSRK says:

    Estes politicos da treta só copiam leis de lixo.
    Lei da copia pessoal, taxa turistica, taxinha dos sacos plasticos…

  5. freakonaleash says:

    Mas com música boa ou é mais Catarina Deslandes e companhia a chorar ao microfone!?…ninguém merece…
    Passem mas é rock progressivo português!

  6. gFan says:

    Obrigadas!
    Pergunta: Foi para isto que se fez o 25 de Abril?

  7. berlaitada says:

    Obrigar? Deixa-me ver que outro país é que costuma fazer isso? Ah já sei…

    • AJ says:

      no Canada fazem isso à anos, em particular na província de Quebec, onde por lei uma percentagem da música tem ser em francês. E a lei não obriga a língua francesa so na música.
      Ainda acha que está mal em portugal?

  8. ZOA says:

    A estupidez de obrigar as rádios a ter cotas…

    Se a música portuguesa é assim tão boa porque raio precisa de cotas?

  9. Joel Botas says:

    O que é considerado música portuguesa neste contexto? Música produzida em Portugal (mesmo que seja em outra língua?) Inclui música portuguesa (feito por português) mas que pode ter sido produzida no estrangeiro? Música Pt-Br tb é considerado portuguesa (devido a lingua)?

    • freakonaleash says:

      Penso que para efeitos desta lei a música Pt-Br também é considerada portuguesa, portanto infelizmente também faz parte do cardápio dos 30%. Dito isto o Brasil tem um espólio de música extremamente bom, especialmente jazz-funk, soul, rock progressivo e psicadélico, mas claro que as rádio vão mais ao denominador mais baixo em termos de qualidade e riqueza do som, ou seja na vez de Rita Lee ou Tom Jobim, ou Ney Matogrosso, vamos ouvir as aberrações comerciais que costumam passar!

      • Rodrigo C says:

        Concordo contigo, infelizmente só vão tocar “funk” moderno e traps comerciais. Mas creio que podiam tocar rock português há muito material bom

      • Cenário Industrial says:

        Espero que não. Há música portuguesa, e música brasileira; não misturemos as águas sobre o agora falso preceito de que é “a mesma língua”…

  10. Fusion says:

    Se fo para ouvir Dino de Santiago, Dama, Carolina Deslandes, Agir e o outro que veio do The Voice, os 30% acaba por ser muito mais do que deveria

  11. Já chegamos? says:

    Espero que esses 30% sejam exclusivamente musica pimba hehehehe…

  12. Almeida Faroeste Simba says:

    a musica portuguesa consegue ser melhor que a estrangeira, excluindo meia dúzia de predestinados

    • azazel says:

      Onde a unica coisa que vejo os portugueses a produzir é musica pimba as muito poucas bandas que tinhas conhecidas internacionalmente nenhuma está a actuar em portugal e algumas delas ja nem veem aos anos a portugal

    • Vasco says:

      Deves ter os ouvidos um bocado avariados para dizer tamanha barbaridade…

    • Cenário Industrial says:

      Consegue, e é melhor, o problema é que esses génios não passam nas rádios… Porque Deslandes e troca-o-passo juntamente com ouvir as mesmas músicas das mesmas bandas ad eternum parece ser a melhor aposta…
      Ainda espero o dia de ouvir Fausto, José Mário Branco, Zeca Afonso (excluindo a mesma música que passa sempre), mais outros artistas – modernos ou antigos – de grande talento na rádio

  13. João says:

    As rádios pimba já cumprem largamente essa percentagem e vão alegrando a pimbalhada toda.
    Antes ouvir a choradeira da Carolina deslandes 20 vezes no mesmo dia, que toni carreira durante 20 segundos.

    • freakonaleash says:

      Penso exatamente o oposto! A choradeira da Carolina é insuportável e nada original, é apenas mais uma moda importada do estrangeiro…a música do Toni ao menos é alegre!

      • freakonaleash says:

        Esquece, escrevi a pensar no Toy! Mesmo assim entre a Carolina e o Carreira, venha o Carreira. Dito isto a Antena 2 está nas predefinições das memória do rádio, prefiro harmonia instrumental a cantigas vazias.

  14. Carlos says:

    Por vezes a meritocracia por si não é suficiente. Em especial no mundo tal como ele é atualmente.

    Enquanto que aqueles que como eu cresceram nos 80s e 90s ainda apanharam muitas cassetes de bandas portuguesas (inclusive infantis), muito influenciados pelos poucos programas de divulgação de musica na TV nacional (TOP+ e mais um ou outro programa que tinha sempre uma banda Portuguesa a apresentar o seu trabalho, como os do Herman ou do Júlio Isidro), hoje o scroll rápido pelo face e pelo YT levam os putos de 10 (e mais!) anos a ouvir cada vez menos o que se faz cá em PT… não porque seja mau. Mas porque existe pouco conteúdo em PT-Pt face ao que existe em PT-Br.

    Aliás, de à mais de uma década para cá, a Cidade FM (p.e.) tem maioritariamente musica latina, com uma prevalência muito grande em músicas do Brasil (Funk!)… e pasme-se! Muitas crianças preferem a Cidade FM p.e. a uma Antena 3 que é das que mais canções Portuguesas passa.

    Assim, talvez esta medida seja interessante na medida em que força a apresentação de canções Portuguesas, assim como dá espaço a artistas Portugueses para fazerem algo que não tem mercado quando cantado em Português e desta forma passa a ter.

    Nota: Escrevo isto enquanto ouço uma americanice: Rage Against the Machine

    • azazel says:

      Onde a unica coisa que vejo os portugueses a produzir é musica pimba as muito poucas bandas que tinhas conhecidas internacionalmente nenhuma está a actuar em portugal e algumas delas ja nem veem aos anos a portugal

      • Carlos says:

        Por só veres Portugueses a produzir música pimba (ainda bem que o fazem!) é que faz falta quotas de mercado, para ver se as coisas novas que vão aparecendo chegam a pessoas como tu que não têm o hábito de procurar ou ouvir as rádios certas.

      • Hugo says:

        Só música pimba? Entendo que seja só o que passa na tv mas se procurares um pouco pelo estilo que gostas vais certamente encontrar alguma coisa boa.

    • Cenário Industrial says:

      Apesar de existir esse “pouco conteúdo” – que, na verdade, não é assim tão pouco; basta é tentar desvendá-lo visto que parece haver algo contra a divulgação de conteúdo tuga, seja na TV/rádio, seja na Net -, não significa que nos tenhamos de subjugar a outrem!

  15. David Guerreiro says:

    Isto mais parecem leis do tempo do Salazar…

  16. Vasco says:

    Devia ser no mínimo 90%… Só azeite todo o dia e toda a música internacional devia ser (já é) só azeite.
    Felizmente existem alternativas á rádio.

  17. João Melo says:

    Concordo com a medida,
    Acho que deveria ser 50%..afinal isto aqui é o “nosso” Portugal.

  18. Mike says:

    Na rádio cidade é mais 100% Brasileira!

  19. Hugo says:

    Já ouviram a Antena 3? Boa música, quase toda tuga e sem os tipos da POP que estão a cantar a chorar!

  20. Rubens says:

    Vocês estão com cota de 30% de música portuguesa nas rádios; no Brasil, de acordo com o Google, é 50%.
    Isso me afeta de alguma maneira? Não! Por causa da baixíssima qualidade da música brasileira atual, escuto uma rádio (Nova Brasil FM) que toca 100% de boa música brasileira. Mas eu só gosto de música brasileira? Não! Vou de rock (anos 60 – 2000), jazz, latina e por aí vai, incluindo M.I.A…
    Se vocês têm a música pimba, temos a sertaneja e funk da pior qualidade. É de ficar enjoado. A música sertaneja (não é a música “caipira”), com raras excessões, é aquele lenga-lenga de amor, traição, larga-volta; já os funks… bom… não precisa ter voz e nem ser afinado, basta ter um acompanhamento eletrônico tum-tum-tum (chamam isso de melodia), gritar bastante, falar um monte de palavras de baixo calão, exaltar a bandidagem e, no caso das mulheres, balançar a bunda (cú aí). Ah… não esquecendo do funk que só fala de sexo e libertinagem; aparentemente, tem mais originalidade (sim, gosto da Anitta. E por vários motivos, que incluem a música).

    A rádio que eu ouço toca MPB dos anos anteriores a 2000 e os cantores mais famosos e antigos (Caetano, Gil, Marina, Maria Bethânia, Simone, Gal, Elis, Lulu Santos e outros). Tem programas diários com cantores, eventos, etc, e de samba + pagode (muito popular atualmente). E ouço as sequências de MPB no Spotify.

    Nunca entendi bem o porquê de não termos nas rádios brasileiras músicas portuguesas e dos outros países lusófonos. Tem alguns cantores brasileiros que têm contato com os cantores portugueses, tipo Zeca Baleiro que grava com cantores portugueses e tem um álbum de 2020 chamado “Canções d’Além-mar”. Tem a Carminho que cantou no song book da Dona Ivone Lara, havia a Dulce Pontes que até tinha um programa na RTP internacional (devo estar enganado porque o Google dá como “Atlântico” com Eugênia Melo e Castro. Como foi há um bom tempo…) e mais ninguém. Ah… e me “toca” ouvir Amália Rodrigues cantando fados.

    Pode parecer ridículo, mas eu apoio a obrigatoriedade de música do próprio país nas rádios. Já me incomoda o uso de palavras em inglês no português BR que, para mim, nada mais é do que falta de cultura das pessoas que as utilizam, que nem conseguem entender o que estão falando (e a pronúncia???). Traduzindo: ignorantes querendo parecer “cultos”.

    O problema, no nosso caso, é a cultura do povo, que é muito baixa, e segue ouvindo rádios que repetem exaustivamente as mesmas porcarias. Digo sempre que a maioria das rádios devem ter apenas umas 50 músicas no acervo da emissora. Dá-se a isso o nome de “lavagem cerebral”.

  21. AlexS says:

    Mais uma ataque à Liberdade. Mais um apoio à Mediocridade.

  22. Luís says:

    Mas que nojo salazarento é este das cotas?!!!

    Rádios portuguesas: coloquem quim barreiros non stop!!! É música portuguesa e cumpre a cota.

    Neste momento estou a ouvir Rage Against The Machine. A música é “Wake Up”. Numa rádio online que não é portuguesa.

    A letra da música ajusta-se bem a este tópico.

    Acordem.

    A Democracia com implicação legal de cotas não é Democracia.

    As rádios que passem o que lhes bem apetecer.

    Isto é que é Democracia.

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