Jogo online: Há crianças com 13 anos a jogar a dinheiro
Todos nós sabemos que a idade não é um limitador para acesso aos serviços online. Mesmo havendo algumas políticas, há sempre forma de ultrapassar esse "requisito". Sabia que em Portugal há crianças com apenas 13 anos a jogar a dinheiro online?
Jogo online: 5% dos jovens com 13 anos já o fazem
O Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD) tem por missão promover a redução do consumo de substâncias psicoativas, a prevenção dos comportamentos aditivos e a diminuição das dependências.
De acordo com um estudo recente, o SICAD revela que a percentagem de apostadores menores de idade cresce e chega a atingir os 21% aos 18 anos. Segundo revela o SICAD há cada vez mais crianças e jovens a jogarem online a dinheiro, sendo que 5% dos jovens com 13 anos já o fazem.
Revela o DN que os mecanismos de controlo dos sites legais são contornáveis e contam, muitas vezes, com a conivência dos familiares, enquanto nas plataformas ilegais, que proliferam na Internet, nem sempre existe bloqueio. No SNS, 13,9% dos utentes em tratamento por adição ao jogo a dinheiro têm menos de 24 anos.
Se antigamente se dizia que 'atrás de uma bola vem sempre uma criança', agora quase que podemos mudar esse ditado para 'atrás de uma criança está sempre um telemóvel'.
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Este artigo tem mais de um ano
Acho muito bem para saber o que a vida custa, o meu filho também ganha assim a mesada dele ou então não come
Não me surpreende esta notícia. O acesso online livre e sem controlo dá para isso, mas antigamente era bem pior.
No início da minha adolescência, nos anos 90, eu e grande parte dos meus amigos jogávamos cartas a dinheiro no pátio da escola. Lembro-me também jogar ao totoloto, de vez em quando ao totobola e também vivenciei o início das raspadinhas onde passei a “aplicar” o meu dinheiro do lanche! Foi nesta altura que começamos a fumar e frequentar salões de jogos/máquinas sem nenhuma proibição por quem de direito.
Ao contrário do que Camões escreveu, “Mudam-se os tempos…”. mantem-se as vontades!
quando a frase comeca a dizer que nos anos 90 era pior… nem vale a pena ler o resto
Eu como um Leftie Woketard concordo, Se podem mudar de gênero, também podem jogar, beber e conduzirem embriagados. Força!
fiz muitas apostas no meu tempo de adolescente, mas hoje em dia julgava existir KYC em todas as plataformas legais de apostas, ainda gostava de saber como contornam o KYC, talvez com identidade dos pais?
Cheira-me mais a um problema de educação do que um problema tecnologico.
É esse o problemas mas não é a falta de educação dos menores mas sim a dos pais que não sabem nada deste assunto.
Vão buscar dinheiro aonde para jogar?