Acesso rápido à Net em caso de catástrofes
Cientistas da Califórnia criaram um sistema que pretende evitar o colapso das redes de Internet quando ocorram catástrofes como o Furacão Katrina, que devastou Nova Orleães em 2005.
Segundo o investigador espanhol Javier Rodríguez Molina, estudante de pós-graduação a quem ocorreu a ideia, a solução é recorrer a um robot móvel que abra uma espécie de bolha de Internet ao seu redor.
Rodríguez Molina integra uma equipa do Instituto de Telecomunicações e Tecnologia Informática da Universidade da Califórnia em São Diego que quer transformar o modo como os serviços de emergência respondem a um desastre.
Actualmente, algumas empresas dos Estados Unidos já oferecem a bombeiros e ao pessoal médico a hipótese de criarem uma rede de Internet sem fios em centros de controlo improvisados.
O sistema de Rodríguez Molina pretende ir mais longe e usar um robot do tamanho de um carrinho de brincar que funciona como uma plataforma, reunindo sensores de radiação, um braço mecânico para recolher amostras, uma bússola digital ou um receptor de GPS (sistema de posicionamento global já disponível em telemóveis e automóveis, por exemplo).
O engenho poderá funcionar em qualquer lugar, necessitando apenas de ligação a um telefone ou a um computador com acesso à Net para difundir vídeos, sons e dados.
Como o robot permite criar um espaço de Internet sem fios em 200 metros ao seu redor, esse espaço pode ser utilizado para que, numa situação de catástrofe, se enviem dados sobre a ocorrência ou os médicos se informem sobre os hospitais mais próximos para onde podem enviar os feridos.
A equipa que está a trabalhar no invento tem ainda em mente um objectivo mais arrojado: criar um grupo de robots que se desloquem sozinhos sob o comando de um robot principal, para poderem deslocar-se a determinados locais e criar aí "bolhas" de acesso à Internet.
Este artigo tem mais de um ano
Um pouco offtopic mas ai vai uma musica para acompanhar a imagem do post
“Blackfield – End of the world”, vejam a letra :]
http://www.lyricspy.com/171058/Blackfield_lyrics/End_of_The_World_lyrics.html
CoolMaster
nao seria muito melhor criar em determinadas zonas o acesso wireless aberto para quem queira ligar um portatil ou pc/telemovel com essas capacidades e abrir uma pagina por defeito enviar algum tipo de aviso?
eu sei onde estou, se houver uma catástrofe para que quero um GPS ? vai ser um brinquedo carissimo para os ricos nunca o utilizarem, este molina é esperto
Até vontade de rir… 🙂
@Paulo Ribeiro: imagina-te num acidente, onde qualquer coisa pode acontecer, incluindo tu nao poderes falar. tu até sabes onde estas, mas consegues/sabes indicar perfeitamente a tua localizacao para que te encontrem sem terem que estar a tua procura? é que é isso que o GPS faz. Um robot destes vê te numa situação difícil e já tem tudo que precisa pra uma equipa de buscas te ir buscar sem perdas de tempo. Nestas alturas cada segundo conta. GPS já é banal e muito mais justificado neste caso do que em muitos telemóveis que por ai andam.
a ideia por traz disto é boa, embora seja um bocado reinventar a roda. Ou por outra, trazer nova utilidade ao que ja existe. O ponto mais fraco é mesmo o acesso à net. Isto criar uma bolha wireless é boa ideia, mas continua dependente de haver um acesso extra-robot algures, que, numa catástrofe, muito provavelmente nem está disponível. se calhar não é viável, mas parece-me que um acesso via satélite era preferível, pelo menos do ponto de vista da fiabilidade. O facto de arrojar a ideia e criar uma corrente de robots a espalhar internet numa área parece-me excelente, mas é apenas um seguimento natural e esperado da ideia inicial.
Não estou muito a espera de ver civis a usar isto, mas sim equipas especializadas de busca, daí o preço ser relativamente irrelevante, se a utilidade compensar. Logo, o preço do brinquedo carissimo (que até pode nem ser assim tao caro) e as possibilidades financeiras de quem o usa parecem-me irrelevantes.
Mas agora estou curioso pra saber se realmente vai valer a pena. Vou ficar atento ao produto final.
Vou esperar para ver, embora como diz o Kayn não irá ser para nós!!!!!!!!!!!!!
1 abraço.
Jorge Salvador.
Penso que a solução para esse problema já foi criada, chama-se rede ad-hoc. A novidade é mesmo o robot, desde que saiba nadar…
@ Kayn
Para isso k nos deiam pulseiras como aos presos e nos cataloguem como se fossemos numeros 🙂