Violência nos Videojogos … a Voz do leitor.
No passado dia 20 de Novembro, o Pplware lançou aqui um artigo sobre um estudo feito recentemente nos Estados Unidos da América, relacionado com esta temática tão controversa, que é a Violência nos Videojogos.
Conforme pode ser visto pelos comentários a esse artigo e a muitos outros esta é uma temática sem consenso à vista.
Violência nos Videojogos ... o que é a violência? E o que é a violência num videojogo? Será que é dar um tiro a alguém, ou será que é perder a paciência e tranquilidade com um jogo de Tetris? E culpados? Há responsáveis pelos jogos apresentarem violência nos seus enredos e dinâmicas? Equipas de desenvolvimento? Hereditariedade do ser humano, enquanto ser agressivo e competitivo? E soluções? O que se pode fazer? Os pais devem ter um papel mais importante e responsável em toda esta temática? As lojas de retalho deveriam fazer controlos de identidade? O Governo deve intervir?
Tudo isto são questões ou assuntos que foram duma forma salutar e altamente interessante, discutidas nos comentários do artigo em causa. Conforme tinha sugerido em comentário ao próprio artigo, ficam aqui então os comentários mais interessantes e pertinentes em relação à "Violência nos Videojogos".
Fazendo uma breve e algo superficial estatística sobre o teor dos diferentes comentários feitos ao artigo, pode-se facilmente entender que uma maior responsabilização dos pais é um dos factores mais importantes para a interpretação deste fenómeno. Se por um lado muitos comentários apontam no sentido de que um bom ambiente familiar é importante para a estabilidade emocional dos jogadores, por outro lado existe uma maior tendência para a culpabilização dos progenitores de desleixo e falta de responsabilidade na altura de acompanhar os seus filhos.
-sawada refere que "Quanto aos jogos é o mesmo cabe aos pais a responsabilidade de cuidar dos seus filhos o que infelizmente muitos não o fazem da melhor maneira..."
-João Ribeiro afirma que "E para concluir, ninguém disse que os pais não têm responsabilidades, claro que têm, temos é que ser realistas e ter sempre bom senso."
-Peter por seu lado, "pais a cuidar dos filhos, e a ensina-los a proporcionar uma boa educação aos mesmos. Uma criança/ jovem que tenha boas bases de educação em casa, duvido muito que se deixe influenciar por este tipo de coisas."
-Setnom adiante que "Não é por aí: o problema está na educação e formação (ou na falta delas)."
-FiLiPe aponta o dedo e bem "Assim sendo, quando um pai vê na capa do Call Of Duty, por exemplo, que o jogo é para maiores de 16 anos, não o vai oferecer a um miúdo de 8! Chama-se a isso responsabilidade. Infelizmente grande parte dos pais não a tem."
-Yoshihiza por seu lado acredita que "se fores criado num tipo de família em que haja violência doméstica, violência infantil, etc, etc, etc; tens muito mais probabilidades de ser violento do que se fores criado num ambiente amigável em que há dialogo e os país falam com os filhos acerca de várias coisas, incluindo sexo, violência, e todos esses aspectos negativos que alguns jogos transmitem."
-CR tal como o seu homólogo do Real Madrid chuta à entrada da área que "Eu concordo que não se deve deixar uma criança/adolescente jogar qualquer tipo de jogo sem: 1º- Saber o que o jogo é na realidade e não ler apenas na capa que é para maiores de X anos pois apesar de a idade recomendada servir como guia, nem sempre corresponde à realidade. 2º- Caso o jogo tenho qualquer tipo de conteúdo não apropriado para a idade, explicar que, o que é retratado no jogo não corresponde exactamente à realidade e que não deve ser um tipo de comportamento que se deve ter."
-Nuno José lembra-nos que "todo o ambiente e vivência tem importância na maneira como nos comportamos e na construção dos nossos valores"
-darth_paul sem recorrer à Força recorda-nos que "No fundo, eles só querem que os filhos parem de os chatear, e por isso não vêem mal em oferecer "algo que afinal não passa de um jogo".
-Vítor M. mostra-nos em termos de advertência que "Hoje os pais querem os filhos em casa, debaixo de olho e se possível sem chatear. Pregam-lhes a consola nas mãos e sabem que eles estão ali (podem desmentir se conseguirem). Então como consequência, eles passam mais tempo nesse mundo virtual que na vida real. Isso traz e trará para o seu futuro, efeitos nefastos em termos de comportamento social. Não quero com isso dizer que não conseguirão ultrapassar a influência que os jogos têm sobre a sua mente, alias os jogos trazem outras mais-valias, no entanto cada pessoa terá uma reacção particular ao que o jogo lhe incutiu... e olhem que cada vez mais os jogos estão mais subliminares e agressivos do ponto de vista da reacção violente".
-Anonfag deixa-nos uma questão pertinente: "Pensa nisto: tu darias ao teu filho/a (que nunca teve uma experiência prévia desse tipo) uma faca sem lhe explicar os perigos e a maneira correcta de a usar?" -Kekes por sua vez explica-nos usando um pouco da sua experiência pessoal que "o ambiente familiar é o mais importante para moldar personalidades. Eu tive um crescimento bastante recheado de jogos, nasci nos '90 com tios pouco mais velhos que eu que tiveram SNES, Mega Drive, Saturn, Play1, DreamCast... Ao final foi lindo 😀 joguei todas essas e todos seus classicos. Via montanhas de animes legendados em ingles (porra não percebia quase nada xD) que me desenvolviveram o interesse pelas linguas extrangeiras, agora sei 5, a violencia sempre esteve presente, o limite foi o facto de ter medo de muitas coisas caso contrario não existia e não mato ninguem, nem um insecto mato por prazer como muitos fazia, a tirar asas as moscas e patas 🙁 ... Continuo a dizer PAIS DEIXEM DE ARRANJAR DESCULPAS PARA AMBIENTES FAMILIARES INSTAVEIS E FALTA DE ATENÇAO AOS FILHOS".
Este artigo tem mais de um ano
Sem dúvida que os pais têm o seu papel na educação, e muitos eximem-se a essa responsabilidade, seja por ‘limitação natural’, seja por estarem-se nas tintas. Fazendo um paralelo entre a violência de um jogo e as telenovelas classificadas para maiores de 12 anos, quantos pais nem sequer pensam na violência física, emocional, sexual a que as crianças são expostas e nos seus efeitos nas mesmas?
Realmente o que muitos procuram é ‘manter os miúdos entretidos’, refugiando-se com argumentos de ‘dar-lhes aquilo que não tiveram’.
E neste capítulo, não creio que a posição sócio-económica tenha assim tanto a ver, acho que podemos encontrar bons e maus exemplos em todos os estratos.
Blooger Addict: “FIRST!” xD
Achei interessante sim senhor,… está bem estruturado e gostei da imagem que colocas-te depois da minha frase de uma criança não ter prazer em jogar um jogo tipo HALO, Fable, Gears of War, etc…
Worms3D é um jogo apelativo às crianças, que como o meu irmão diz:
“Tem umas cores “bonitas” para as crianças!” lool
Bom Fim-de-Semana.
Cumps,
Yoshihiza
Pois é… mantenho o que referi, a educação é a base fulcral para o bom funcionamento mental do jovem. Com uma boa educação e bons exemplos em casa, torna-se difícil para uma pessoa cair na vontade de fazer algo mais disparatado. Aliás fazem testes e mais testes, fazem experiências etc… Mas a meu ver, uma boa experiência seria colocar um grupo de indivíduos, que se provasse terem uma boa educação e um bom ambiente familiar, a jogar um jogo violento. Posteriormente colocar um grupo com maus hábitos familiares a jogar o mesmo jogo, e ver as reacções.
Ou muito me engano ou logo por ai se notaria uma grande diferença.
É claro que tudo isto é especulativo e falo sem bases cientificas sendo apenas a minha opinião. Mas custa-me ver as pessoas a dizer que a violência nos jovens é provocada por videojogos quando sempre houve jovens violentos e nem sempre houve videojogos… Cá para mim há uns valentes anos atrás diziam que os jovens eram violentos por andarem pela rua a jogar a bola, hoje em dia é porque jogam videojogos…
concordo, mas se as bases forem sobre violência, isto nos primeiros anos, duvido que mais tarde isso lhes passe por completo, eu tenho 32 anos, e no meu tempo respeitava-mos os adultos, hoje miúdos com 15 anos, por ex., mandam os adultos prá pu.. que os pariu por os alertarem que estão a estragar alguma coisa, como eu vejo muitos dias.
agora que sempre houve bullys isso houve, mas era entre as crianças acima de tudo, hoje em dia é com a sociedade.
acho o tema da violência nos jogos está banal, pois quase tudo que é jogos tem tiros, ou se não for tiros dá para matar de outra maneira, tipo o jogo WoW, os miúdos apenas querem matar quem podem, mesmo os da mesma facção se houver bug para isso, é só “matar, matar, matar”, mesmo nos desenhos animados, apenas os direccionados para 3 ou 4 anos não têm violência, senão façam uma análise ao que os miúdos de hoje gostam, jogos: wow, cs, cod, desenhos animados é quase tudo anime: naruto, full metal alchimist, etc, ou seja, tudo violência ao ponto de matar o inimigo, e a componente social é zero, apenas na escola socializam, fora disso é jogos e tv.
ora isto não pode resultar em bom civismo, e cada vez mais as crianças são mais arrogantes e de peito feito para com os adultos, e se um dia dou um banano em algum, e muitos andam a pedilas todos os dias, eu é que me desgraço, depois disso, os paizinhos vêm atrás tirar satisfações (o que não me mete medo) mas as autoridades também, e as leis estão para eles e para os criminosos.
digam se não concordam comigo nesta analise diária ao dia-a-dia das crianças de hoje.
Lilith
Há milénios a traz alguém demonstrou que a igualdade acaba por dar m*rd@ para quem estava por cima. Proibiram a violência domestica, o pai deixou de ser a figura que impunha respeito(AKA medo) e os jovens passaram a ter direitos que não tinham anteriormente. Não deixo de pensar que o problema não são as acções mas a idade de quem as faz, pelo menos em parte.
Saudade do tempo em que se podia matar os filhos por amaldiçoar os pais??
mas se tiverem a dose certa de educação, de convivência pessoal com os amigos, etc, acho que podem jogar á vontade jogos violentos, eu sempre fui fã de first person shooters, entre outros jogos violentos, e nunca me apeteceu insultar ninguém, muito menos maltratar, mas tínhamos outra infância da que existe hoje, é só esse ponto que eu defendo.
Desculpas parvas, nós vivemos em selvas urbanas, eu fui educado tanto na escola como no ceio familiar, a respeitar para ser respeitado. o que hoje não existe é isso. Putos de mer** armados em campeões e depois tadinhos que eram uns santos quando levam um balázio ou uma naifada.
Não se pode bater nas criancinhas que é crime, não se pode falar alto para elas que ficam traumatizadas, mas eles mandam os pais falar com o cara*** e os otários dizem “que engraçado”….
A culpa nunca é nossa é sempre dos outros (a televisão não foi responsabilizada por causa da baixa natalidade???)
Querem mais exemplos???
Obs: levei muitas reguadas na primária, se calhar isso fez o homem que sou, obrigado professora!
Com a violência sem nexo, resumindo raiva violenta, o caminho mais fácil… chega-se a lado nenhum.
Realmente,
Bater nos miúdos não leva a lado nenhum, mas por vezes uma boa palmada na hora certa é do melhor!
Acho que nós (pais) temos que ter aulas ou workshops ou o que seja, pois a liberdade e a libertinagem não é a mesma coisa.
Cara, não é que eu mato alguns boots nesses jogos, é que eu vou matar pessoais reais, se vc tem perigo de fazer isso é pq vc tem probleminha, outro estudo feito diz que só 5% dessas pessoas é que tem
probleminhas da cabeça, e tem potencialidades de fazerem alguma coisa.
penso que sejam as crianças essas ainda não distinguem a realidade…
Só 5%? Estou muito mais descansado! Que número irrisório, só em Portugal estariamos a falar de 500 000 pessoas
5% tem potencialidade para fazer algo, não quer dizer que o façam.
Não sei quais os parâmetros mas 5% parece-me um numero muito baixo.
E se percebi bem ele estava falar 5% da pessoas que jogam os jogos em questão.
Boas,
Cada vez mais a qualidade a subir! Continuem no bom caminho, excelente “compendium” dos comentários que muitos leitores deixaram.
Agora é aproveitar o fim de semana e irem ao circo, ou darem uma volta no campo(chuva, neve frio… bhaaaa isso não interessa!), irem ao ZOO com os vossos filhos ou então pais!
(P.S. Claro que só saem de casa depois de terem passado pelo pplware… hehehe)
Esqueci-me de uma coisita….
Abaixo a música infantil violenta! Vamos acabar com isso!
Tipo,
“Trá lá lá,
Atirei o pau ao gato to,
mas o gato to, não morreu eu eu…”
Quer dizer atirar um pau ao desgraçado do bicho já é mau, mas imaginem a violência que foi pois era para matar, porém ele não morreu! Sem contar que a Dona Chica podia ter problemas de coração e morrer com o susto!
Vá lá ppl…
Pokemon, nunca ouvi ninguém a reclamar que apanhar animais e treina-los para lutarem uns contra os outros era violento. Hou espera… só se chamares os animais pelos nomes, se os mudares deixa de ser violento.
http://capinaremos.com/2010/10/26/falando-em-beyblade./
Esta vai para os papás que não cumprem com a sua obrigação:
Depositam os putos à frente da tv, compram-lhes jogos para os calar, enfiam-nos nos quartos… não sabem o que fazer com a criançada, que já por si, é agitada, perturbadora, frenética… fruto desta troca de papéis: quem manda/chantageia/envergonha/escandaliza são os putos, os pais são tótós com a cabeça à volta.
Os outros, a sociedade em geral, não têm que “levar” com os putos dos outros, mas leva. Putos a chagarem aqui, dali, em todo o lado, os pais nem vê-los, como se todos tivessemos que ouvir/lidar/constatar as birrinhas das crianças. Quem educa quem?
Porque é que tenho que levar com putos num concerto de piano? Putos que vão para lá dormir, porque é “cultural trazer o filhote à Maria João Pires”, e dormem, e acordam e fazem birra… E nisto, meio concerto foi à vida, até que a progenitora lá se lembra que a única e responsável pela criança birrenta, é ela, e resistindo lá se levanta com a criança histérica, fleumática, vermelha inchada de tanto chorar. Ao fundo um piano… Porque é que tenho que levar com décibeis estridentes no Jumbo quando vou às compras? Crianças a correr, chocando contra as pessoas, danificando produtos que caiem ao chão, pessoas que estão mais preocupadas em não PISAR os animaizinhos incivilizados do que em manterem-se ordenadamente na fila para pagar. Os pais não prejudicam o espectáculo dos filhotes, os outros que os aturem. E há com cada criança: a bully violenta que atira tudo para o chão, ou pontapeia os demais, a pirralha histérica que queria a kitty amarela não sei quê, que está meia hora a chorar ao meu lado, o birras que tem ataques de fúria e birra, e… os outros que o aturem… “Mas não há ninguém que as atire por uma janela fora?” – e a populaça civilizada como é, não se atreve a dizer uma única palavra a estes pais desautorizados e que não cumprem com a criança, mas mais grave, com os demais. Chamar a atenção aos pais é o mesmo que lhes dar conselhos de educação, e hoje em dia, é perigoso. Ninguém gosta de ser “ensinado”, muito menos no que é respectivo aos filhotes, os filhotes são sagrados, e “ninguém os educa melhor do que eu”. “Fazem barulho?! E? A rua é de todos! A loja é de todos!”, “São meus filhos e podem! Porque eu quero!”, “Só assim é que aprendem a viver na sociedade”… Desculpas da treta. Não temos que levar com os “animaizinhos” intratáveis dos outros, outros que não respeitam os demais. Os filhos dos outros são responsabilidade deles próprios e não nossa.
As escolas são o depósito preferido dos pais (depois dos call of dutys), é para lá que se mandam/chutam os monstrinhos.
São os monstrinhos violentos? Quiçá quem sabe? Ninguém quer saber dos pirralhos. Pais stressados com 20 empregos, não há dinheiro, não há paciência… Não é mesmo é educação! Que país de pais parvos, que só lhes interessa ser pais de verdade, quando lhes dá jeito.
Vá fechem-nos no quarto, metam-lhes gaz, ou façam-nos dormir com meio decilitro de vinho tinto, mas por favor, não os tragam para a rua, não os deixem nas máquinas para pagar serviços ou produtos… vocês não sabem ser pais! Os monstrinhos a terem que perturbar/assassinar ouvidos, é a vocês, os RESPONSÁVEIS por eles.
O gaming gera violência? Não. Os MAUS pais geram violência!
Abandonar os filhos e nisso, vicia-los no gaming é perverso e monstruoso.
Fartinho de crianças ranhosas que fazem o que querem, e pais ao lado, calados, autistas, noutro mundo.
Nem mais
Era importante conhecer as idades daqueles que deram a sua opinião.
O.melhor da notícia está por baixo da mesma: 95% dos portugueses tem Facebook….