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VideoJogos podem ter efeitos benéficos nas crianças
Os jogos de vídeo são recorrentemente associados a maus resultados escolares e ao desenvolvimento de alguma agressividade nas crianças.
Mas, ao contrário do que se pensa, até podem ter um resultado bastante benéfico no desenvolvimento dos jovens, segundo um estudo agora publicado.
Segundo um estudo recente, o uso de videojogos está associado a melhores resultados escolares e a menos problemas de relacionamento com os colegas.
Para este estudo, foram analisadas 3000 crianças, entre os seis e os onze anos, pertencentes ao projecto School Children Mental Health Europe, tendo sido analisada a quantidade de tempo gasta com jogos de vídeo e a saúde mental e as capacidades sociais e cognitivas de cada criança. Os resultados obtidos foram posteriormente publicados no journal Social Psychiatry and Psychiatric Epidemiology.
Jogos de vídeo promovem função intelectual superior
Para a obtenção dos resultados, foi pedido aos pais e os professores que avaliassem a saúde mental dos menores através de um questionário e foi pedido a cada criança que respondesse a algumas questões através de uma ferramenta interativa. Além destes factores, foram ainda analisados os desempenhos escolares de cada um dos participantes do estudo.
Depois de ajustados os dados, os investigadores concluíram que o uso de videojogos está associado a 1.75 vezes a probabilidade de uma função intelectual superior e 1.88 vezes a probabilidade de maior competência escolar.
Para os investigadores, os videojogos representam uma atividade de lazer normal de uma criança em idade escolar, tendo os resultados demonstrado que as crianças que jogam frequentemente têm maior coesão social com os colegas e maior integração na comunidade escolar.
Para finalizar, os investigadores avisam que, embora o uso de videojogos seja positivo, uma das principais componentes para o sucesso escolar continua a ser a responsabilidade dos pais em definir limites para o tempo que a criança passa em frente ao ecrã.
E os seus filhos, têm uma convivência saudável com os videojogos?
Este artigo tem mais de um ano
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Isto é mesmo uma verdade de La Palice!
É claro que tem efeitos benéficos mas também tem muitos efeitos prejudiciais como criar vicio, não promover a atividade física.
Deixo a minha filha jogar mas imponho limites.É como tudo é preciso saber dosear.
100% de acordo
Com bom (c)senso, tudo é benéfico.
O me filho sempre jogou, tem uma série de consolas, por que o pai também é um adepto deste tipo de diversão. Temos assim entre consolas de mesa e portáteis umas 10 (os modelos anteriores continuam a funcionar), fora tablets, telefones e pcs. O facto é que sempre foi um excelente aluno, não vi nesta diversão razão para queixas, ao contrário do que vejo em amigos meus. O meu filho terá umas 5 ou 6 no quarto, mas raramente lhe liga, prefere livros, apesar de já ter jogado imensas sagas (Killzone, Uncharted, Halo Gear of War, por exemplo), aprendeu a ver aqui um meio tal como é ver tv, ler, ouvir música, e tudo isso tem o seu tempo. Hoje já adolescente, prefere estar com os amigos, o que é natural e muito promovido por mim e pela minha mulher e continua sem dar problemas alguns. Os meus amigos os tais que fechas as consolas e os computadores queixam-se de rebeldia dos filhos, de quando lhes dão “asas” estes ficam das 8 às 2 da manhã a jogar e trabalhos de casa deixam de existir. Comigo nunca foi assim, nunca vi esta diversão como exclusivo de “putos”, sempre escolhi à medida que o meu filho crescia aqueles jogos que entendia mais adequados, até poder jogar os mais fortes como acima citei. Obviamente cresceu. Penso ter feito algo de bem neste sentido.
Como é óbvio, cada criança é um caso único.
+1
Eu diria mesmo que cada pai (entenda-se o casal de progenitores), é um caso único.
+1 para este grande senhor. É assim que se educa corretamente um filho
José, muito interessante o teu comentário. Apesar dos meus ainda serem muito novos 5 anos um e 9 meses o outro, também partilho da tua opinião, sempre com a salvaguarda de adequar os jogos à idade. A minha de 5 anos tem um tablet dos baratuchos mas que corre os jogos que ela gosta. Apesar do tablet estar sempre à mercê dela, não a vejo fechada e viciada no aparelho. Tb gosta de livros e dá valor às actividades manuais, como pintar fazer plasticina, recortar, brincar na rua, etc. Vamos ver como se vai portar ao longo dos anos…
Eu conheço poucos casos como os acima referidos mas muitos casos em que o resultado é mais prejudicial que benéfico.
Jogar sim, mas jogar algo adequado à idade, com muita conversa pelo meio com os pais e com tempo limite para jogar.
Em relação ao controlo da idade, não sou propriamente de acordo. Visto que jogo GTA desde os meus 8/10 anos mais ou menos, e apesar de ser adequado a maiores de 18 anos, nunca desenvolvi nenhum comportamento negativo, devido a jogar tal jogo. Mas no controlo do tempo, concordo a 100%
Só por aqui se vê o efeito benéfico dos jogos… 4 utilizadores referem aspectos positivos… Ent e o resto? Sou professor de educação física de miúdos com 9/10 anos e a maneira que miúdos tem hoje em dia de resolver discussões seja em q jogo for é à estalada empurrão pontapé e ofensas verbais… Ainda perguntei numa dessas vezes a um miúdo… Porque é q fizeste isso? Achas bem? Quem te ensinou isso? … Resposta brutal… O meu treinador faz o msm… Ou o meu pai fala assim lá em casa ou faz assim… Lindo! é q nem precisam de jogos virtuais!
Ou seja, a culpa é de quem o rodeia e não dos jogos, as pessoas mais pacificas que conheço jogam todas 😉
Os jogos exercitam as capacidades mentais e promovem a aprendizagem mais rápida. Cada tipo de jogo exercita partes diferentes do cérebro. O ideal é variar regularmente os jogos e não criar um jogo fixo, pois assim vai ser criada “dependência” de tal jogo. Para evitar a dependência dos jogos os pais devem variar os jogos disponíveis aos filhos por exemplo semanalmente. Assim garantem que são exercitadas diferentes áreas do cérebro em função do tempo.
Uma das características principais do cérebro é a plasticidade. Ou seja a adaptação a novas situações.
” A plasticidade cerebral é a capacidade que o cérebro tem em se remodelar em função das experiências do sujeito, reformulando as suas conexões em função das necessidades e dos factores do meio ambiente.”
É importante variar o conteúdo exposto com alguma regularidade para não criar “estagnamento”.
Jogos com sensores de movimentos wii , kinect etc são bons pois exercitam fisicamente ao mesmo tempo que desenvolvem capacidade mental.
O jogar é uma forma de libertação interna e abstração do exterior por isso dentro de tempos limites é benéfico. Alguns momentos de diversão e estimulação cerebral tornam a criança mais produtiva noutras tarefas.
Leitura e escrita são outras atividades extremamente benéficas para o cérebro. O local onde se desempenha esta atividade também influência bastante a produtividade da mesma. Está provado cientificamente que variar o local de estudo leva a melhor absorção da informação. Pois as memorias geralmente são associadas a uma referência ao local em que se encontra. Sendo assim se estudar a matéria A no local A e a matéria B no local B será mais fácil mais tarde recordar a mesma matéria com referência ao local onde se encontrava.
Conteúdo visual como filmes e imagens com detalhes estimulam o cérebro , criam novas memórias e tornam a aprendizagem mais fácil. É importante expor a criança apenas a conteúdo educativo para criar novas aprendizagens e não desenhos animados / filmes repetitivos ou sem conteúdo importante ao desenvolvimento da criança e utilidade no viver. É mais importante expor a criança a conteúdos reais da vida do que ilusões ou fantasias. Um pouco de conteúdo irreal variado é bom para desenvolver a imaginação mas não em excesso pois a criança entra facilmente em ilusão devido a possuir ainda pouco filtros na aprendizagem.
Exponha a conteúdo video de forma a aprender como se podem fazer e criar coisas variadas simples , objectos úteis ou arte. Essa habilidade será muito útil no futuro. Habilidade gera habilidade por isso é importante terem as bases.
A educação na alimentação é essencial pois comer é uma ciência e é preciso aprender o mais cedo possível. A alimentação é a nossa medicação! Incentive os seus filhos a visualizarem e lerem conteúdo sobre alimentação saudável de forma a distinguir alimentos saudáveis e benéficos dos alimentos maus.
Varie regularmente a alimentação das crianças e dos adultos. O corpo necessita de ir buscar nutrientes a todo o tipo de alimentos para desempenhar todas as funções vitais corretamente.
Pequenas refeições espaçadas no máximo 3horas para uma distribuição gradual dos nutrientes pelo corpo ao longo do dia e melhor absorção dos mesmos.
Água é essencial à hidratação do corpo. Ensine-os a regularmente ingerir uma pequena quantidade de água sem deixar chegar ao ponto de “sede”. Sede é o ponto limite já quando o corpo está a desidratar.
Ensine-as as crianças a cultivar plantas e vegetais. Elas adoram mexer na terra e aproxima-as da natureza. Em alguns países existem escolas com jardim cultivado pelas crianças para consumo próprio, os resultados escolares melhoram bastante pois as crianças tinha uma nova atividade ao ar livro em contato com a natureza e começaram a ter uma alimentação mais saudável com os vegetais que cultivavam.
A exposição solar é importante dentro de limites pois é a única forma de produção natural de vitamina D que o corpo tem.
A natureza e o mar são das maiores fontes de equilíbrio para o corpo e para a mente. Leve-os a passear fora da poluição das cidades.
O dormir é essencial pois é quando o corpo e o cérebro se regeneram. As crianças requerem mais horas de sono por isso não os sujeite a stresses desnecessários. Um sono de vez em quando só faz bem. Dizem sono de beleza. Pois tonifica a pele , relaxa os músculos todos , liberta as pressões na coluna vertebral e articulações .
O dormir após o estudo é extremamente benéfico pois é durante o sono que é assimilada toda a informação absorvida.
Não deixe os filhos sozinhos, pois a solidão pode levar a comportamentos descontrolados tanto nas pessoas como nos animais. Depressão Ansiedade entre outros poderão acontecer. Existe muita informação sobre isso no google. Como um professor meu da universidade dizia “o google é o vosso melhor amigo”.
Não sobrecarregue as mochilas dos seus filhos, mais peso maior compressão nas vértebras da coluna e articulações do corpo.
Não incentive os seus filhos a grandezas e bens materiais / monetários. Apenas irão criar ilusões erradas sobre o mundo atual. Ensine-os a partilhar.
Tudo isto para um futuro melhor começando nos pequenos.
Estes comportamentos são tanto aplicados a crianças como adultos.