Em 2016 vai ser possível carregar o smartphone em 30 segundos
São muitas as propostas que têm aparecido nos últimos tempos para colmatar as deficiências das soluções actuais no que se refere a baterias/autonomia, mas a verdade é que as soluções que chegam ao mercado continuam a ser poucas.
De acordo com a empresa de tecnologia Israelita StoreDot, em 2016 será já possível carregar o nosso smartphone em apenas 30 segundos e de carregar um carro eléctrico em poucos minutos.
A tecnologia foi anunciada em Abril mas agora a empresa veio agora dizer que em 2016 poderão começar a aparecer os primeiros produtos no mercado. Neste momento os protótipos criados ainda são de grandes dimensões mas a tecnologia que recorre a moléculas peptídicas bio-orgânicas está comprovada.
Desta nova tecnologia fazem parte uma bateria e um carregador especial que, segundo a empresa,”além de carregar mais rápido, as baterias StoreDot vão “suportar milhares de ciclos de carga / descarga, prolongando consideravelmente a expectativa de vida da bateria.”
Interessados em apoiar este projecto está o milionário Roman Abramovich, dono do Chelsea e também uma marca que telemóveis, entre outros. No total, este projecto já conseguiu arrecadar cerca de 38 milhões de euros em apoios. Agora basta tentar reduzir os protótipos para dimensões aceitáveis e em 2016 lançar as primeiras baterias slim.
Via Reuters
Este artigo tem mais de um ano
Já várias pessoas falaram nisto quando a ideia surgiu pela primeira vez. Mas já repararam sequer no cabo que é necessário para carregar o telemóvel? Os contactozinhos que temos hoje num cabo lightning não serão suficientes.
E para carros eléctricos, coitadinha da rede eléctrica. É demasiada potência para o que se está a propor (carregamento rápido). Mesmo numa hora, se houver 10.000 carros é o equivalente a colocar uma central hídrica a trabalhar durante uma hora (240MW) só para carregar carros, para além das funções normais da rede.
Ainda assim, espero que o consigam. Tudo o que é inovação é bom (se se pesar bem as consequências).
“Neste momento os protótipos criados ainda são de grandes dimensões…”. As “preocupações” que colocas no teu comentário estão descritas no artigo…o que quer dizer que estão assinaladas.Certamente o período de tempo que calculam faltar para comercializar o produto é precisamente para resolver isso e mais alguns “pormaiores” que ainda faltam!!
há limites ao que é possível fazer quando se aumenta a corrente para o carregamento. Um grande aumento de corrente necessita de cabos de maior secção para reduzir perdas por resistência eléctrica e sobre-aquecimento, daí o número de contactos nos cabos actuais não chegarem!
A única alternativa que eu vejo para minimizar este problema é eles terem inventado uma maneira de carregar a bateria a 220V, mas mesmo assim os cabos vão ter que ser de maior secção que os actuais!
Não, não estão!
Basta reparares que o cabo + que sai da bateria de um carro é muito mais grosso que o que sai do -. Não há volta a dar, ou se aumenta a voltagem e arrisca-se a fritar a bateria ou aumenta-se a amperagem com cabos mais robustos caso contrário queima-se o próprio cabo.
Explica lá essa melhor: do cabo que sai do polo positivo da bateria ter que ser mais grosso (mais secção) do que aquele que é ligado ao polo negativo.
Então a corrente que sai por um polo não é a mesma que entra pelo outro???
Evapora-se pelo caminho???
A Física tem agora novas leis???
Cabos?? LoL deixem a pré-historia, 2015 será o fim da necessidade de cabos para carregar baterias…
Aqui ninguém está a falar em carros eléctricos! Não queiras comparar uma coisa com a outra. Estas tecnologias tem tudo para crescer e há que dar a volta às limitações actuais.
Quem está a desenvolver a tecnologia fala também em carros eléctricos.
Esta tecnologia, se for aplicada na devida escala conform referiste, é bem vinda.
Mas já que referes a sobrecarga da rede, essa é uma das razões porque não acho que os carros eléctricos sejam sequer uma solução viável no paradigma energético em que vivemos actualmente, mesmo sem esta tecnologia de carregamento rápido. A sobrecarga que irá acontecer na rede se os carros eléctricos se generalizarem (repito, mesmo sem esta tecnologia de carregamento rápido), vai causar tal impacto nos preços que qualquer pessoa vai ter de começar a pensar 3 vezes antes de acender um simples candeeiro em casa.
A tesla que é/será um dos maiores fabricantes de carros electricos no sector norte americano tem em mente (pelo que eu li/percebi) postos de abastecimento com células foltovoltaicas associadas para reduzir o impacto ambiental na produção/distribuição de energia.
Além disso, várias técnicas de retenção/conversão de energia electrica para energia quimica teem aparecido nos ultimos tempos, por isso pode-se especular que a expansão dos carros electricos será acompanhada por outras inovações que permitam o seu sustento. Agr é ver para crer.
Se isto for tudo verdade, eu se fosse a estes cientistas passava a ter muito cuidado quando andasse na rua. É que os “acidentes” acontecem..
Não penso que haja problema…com investidores do “calibre” do Abramovich e dos que investiram os 38 Milhões,o projeto já está mais que patenteado.Os investidores não brincam com o dinheiro…
Pois é… Acidentes… Principalmente se for nos países da OPEP…
Depois dessa (que já muito de nós ouvimos falar e pronto é um marco a atingir e evoluir) virá esta que para mim sim importa a todos e dara muito jeito no mundo dos smartphones 🙂
https://www.youtube.com/watch?v=AVhJ4G-7na4
Obviamente que isto não vai acontecer tão cedo.
A resposta é simples:
Eles tentaram vender esta tech às grandes marcas, nenhuma “papou”, é claro que há limitações ao uso da tecnologia.
Se conseguissem provar que é possível em dimensóes reduzidas isto tudo, tinham vendidos isto por 500 Milhoes sem recorrer a nenhuma noticia de jornal.
Imaginam a quantidade de coisas que precisam disto?
Eles não conseguiram vender a ninguem isto porque não é uma realidade, ainda não. Duvido que isto va acontecer em 2016, muito menos serão estes a conseguir.
Façam uma analise simples, quantas coisas usam bateria, agora transcrevam para o potencial mercado que isto tem, e a utilidade obvia.
Se isto fosse possivel reduzir as dimensoes normais e cada vez mais pequenas, qualquer marca tomava conta disto.
Existe alguma coisa que eles nao dizem mas que limita esta tech, senão ja tinham arranjado comprador de todas as partes do MUndo.
Estamos a falar de um negocio de Triliões, nem sequer é biliões.
Bastava quererem apenas 1$ por cada uso desta tecnologia e era dos mais ricos do mundo. Pelo menos até a patente for propriataria.
Tanto tempo? Desde que nao seja da samsung, esta tudo bem, ninguem quer ligar c4 à tomada.
Já todos vamos andar com tecnologias destas quando surgir o primeiro equipamento revolucionário da apple com o lightning battery… tipo NFC