Carregar um Lumia 930 com batatas? Sim é possível e foi feito!
A ideia não é nova e foi já várias vezes provada. Os vegetais conseguem produzir energia suficiente para conseguir manter em funcionamento um dispositivo eléctrico.
Claro que a sua capacidade é reduzida e não têm uma duração muito elevada, mas a Nokia conseguiu levar este conceito muito mais longe e conseguiu carregar totalmente um Lumia 930!
Não é a primeira vez que a Nokia consegue experimentar novas formas de conseguir carregar os seus dispositivos. Depois de testarem o carregamento através da luz e também do som, chegou agora a vez de ser tentado o carregamento com recurso a vegetais.
O trabalho apresentado resulta de uma instalação artística feita pelo artista Caleb Charland e que recorreu apenas a fio de cobre, a pregos galvanizados e a 800 batatas e maçãs!
O principio usado para criar este carregador orgânico é básico e assenta em dois metais, os fios de cobre e dos pregos galvanizados, aliados ao ácido que as batatas e as maçãs produziram.
O resto foi simples, bastou ligar os dois pólos dessa bateria vegetal a um carregador sem fios da Nokia e colocar o Lumia 930 a carregar.
É de notar que o circuito manual criado por Caleb Charland, recorrendo aos fios de cobre, aos pregos galvanizados e às maçãs e batatas conseguiu gerar uma corrente equivalente a uma média de 20mA e 6 volts, que foram usados para carregar o Lumia 930.
Apenas graças ao números elevado de vegetais foi possível produzir energia suficiente para conseguir este carregamento, tendo ficado mais uma vez provado que esta é uma forma de gerar energia que pode ser explorada, com a escala certa e com o número de vegetais adaptados.
Não deixou de ser uma experiência diferente e que segundo o artista deverá ser repetida num futuro próximo, mas noutros contextos e com outros vegetais e materiais.
Este artigo tem mais de um ano
Deixem-me só desfazer o mito: Não são realmente os vegetais que produzem corrente. Estes são apenas o meio. É preciso pôr um cátodo e um anodo ligados pelo meio vegetal e o potencial gerado depende apenas e só do catodo e anodos escolhidos.
Cobre-Zinco resulta em cerca de 1~1.5V que seja numa batata, num limão ou o que for.
Deixem-me só desfazer o mito: Esse 1~1,5V não depende de ser cobre-zinco mas sim da area do catodo/anodo em contacto com o eletrolito.
Eu tinha a ideia que o potencial entre os dois eléctrodos seria o resultado das diferenças de potencial das reacções electroquímicas nesses dois eléctrodos. A área não deve afectar de forma significativa o potencial, o seu efeito será mais na corrente máxima
MythBusters over HERE!
我做在这里随意中评论
I like trains.
com batatas?
Batatas suficientes para fazer uma boa sopa para os sem abrigo de Londres… fica a dica
O típico comentário chico esperto, análogo a “PORQUÊ QUE GASTAM MILHÕES DE DOLARES PARA IR A MARTE QUANDO ESSE DINHEIRO PODIA ALIMENTAR CRIANÇAS POBRES?!”.
Porquê gastar tanto dinheiro a criar computadores e outras tecnologias podendo cultivar batatas para os sem abrigo de Londres?
Tens ideia da quantidade de batatas e outros legumes que se estragam sem qq utilidade nem mesmo para carregar um telemóvel?
Isto é uma experiência. Não é para passar a carregar todos os nossos telemóveis com batatas.
Claramente de acordo com as vossas respostas, ainda acrescento mais uma particularidade sobre o comentário do Alexandre, “os sem abrigo de Londres” ????? Tu queres ver que os sem abrigo são um povo originário de Londres, sem mais casos desses em parte alguma? Brilhante comentário.
isto aconteceu em Londres…
Então isso quer dizer que em Inglaterra onde o Iphone é forte, mesmo aí os lumia estão a ganhar terreno.
WP em Espanha teve uma subida de 6 pontos percentuais e ja utrapassou utilização de IOS, mais um..
O homem foi contratado pela Nokia para fazer esta “peça” de arte.
Quanto ao resto, não faço ideia donde vem o que estás para aí a dizer, mas posso te indicar que os últimos resultados oficiais da Nokia/Microsoft mostram uma queda significativa nas vendas globais.
não deixa de ser uma experiência engraçada.
Claro que é possível geral energia a partir de vegetais. Mas é isso que realmente queremos? Realmente queremos biocombustíveis? Desde a década de 90, quando ouvi falar a primeira vez em biocombustíveis que alerto para a escalabilidade e os problemas que daí advém.
+ 1 o Biocombustível é um problema.
Isto não é novo. Acredito que a Apple carrega os smartphones com cebola na fábrica.
Sempre que vejo o preço destes, vêm-me as lágrimas aos olhos.
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Muito bom.
Muito bom!
Ja algures no inicio dos anos 90 nas aulas de fisica acendia-mos leds com limões, moedas e fio de cobre.
Mais valia retirarem as baterias dos telemóveis e andarmos todos com batatas nos bolsos. 😀
Corria o ano de 2001 e eu tinha um Siemens M35 que carregava a cerveja. Cheguei a ganhar algumas apostas (em jolas é claro) com o telemóvel. Como o telemóvel era resistente aos líquidos, bastava por de molho na imperial, o conector do carregador matava a sede e o telefone começava a carregar 🙂
Ainda ontem vi um episódio do Ossos em que os tipos utilizaram quilos e quilos de batatas para gerarem energia e tirarem raiox X a um osso (investigação), dado que não tinham electricidade devido a uma tempestade de neve…