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Em que hardware devo investir? Parte II

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Hugo Cura


  1. Manuelito says:

    Excelente trabalho, acho que muita gente (incluindo eu) descuida um bocado a qualidade da fonte de alimentação. No entanto é de facto uma peça fundamental no nosso pc. Às vezes escolhemos uma boa board, uma boa placa gráfica, mas esquecemo-nos que quem alimenta isso tudo é a bendita da fonte, por isso com fontes baratuxas de linha branca, não há de facto milagres.
    Eu comprei uma caixa com uma fonte dessas baratas para montar um computador, mas vi logo que errei. Agora vou comprar uma de média gama, que seja melhor e mais silenciosa que a minha. Vivendo (e lendo) e aprendendo.

  2. Bit&Byte says:

    Viva!

    É fundamental o incentivo à utilização de fontes de alimentação de qualidade, pelo que estou surpreendido pela positiva!

    No entanto, não entendi: “É também fulcral que a corrente máxima que a fonte pode fornecer seja suficiente para alimentar devidamente todo o hardware e que as fases de corrente estejam devidamente distribuídas.” O que quer dizer com fases de corrente?

    Cumprimentos!

    (Aproveito também para fazer um ligeiro reparo: watt e não Watt. O mesmo para volt e ampere)

    • Hugo Cura says:

      Em relação ao excerto que não entendeste, todas as fontes de alimentação são desenhadas para fornecer um determinado valor de corrente máximo em cada linha de alimentação, por exemplo 20A nos +5V, 16A nos +12V, etc.

      Pelos vistos, alguns engenheiros chegaram à conclusão que não é benéfico sobrecarregar uma só linha (ou fase, ou rail), nomeadamente a linha de +12V (já que é essencialmente dessa que se alimenta a motherboard), pois corre-se o risco de instabilidade. Criaram então fontes de alimentação com vários rails de alimentação, de forma a não haver sobrecargas. De forma geral, é o mesmo método usado na alimentação monofásica em locais onde existe alimentação trifásica: as três fases são distribuídas de forma a não haver sobrecargas em nenhuma delas.

      Um exemplo disso é a fonte que uso (click). No entanto, actualmente são vendidas fontes de qualidade com single rail, na ordem dos 60A.
      Um grande problema que normalmente se coloca ao utilizador mais avançado, é que a distribuição interna dos rails não é revelada, e dessa forma uma correcta montagem da alimentação pode ficar um pouco aquém do pretendido.

      Por isso como se pode concluir, essa não é uma ideia unânime da engenharia.

      • Bit&Byte says:

        OK era o que eu estava a entender, mas como falou de fases de corrente, não estava a entender que fases de corrente, uma vez que a alimentação é monofásica e que depois as correntes são contínuas… (Atenção que volt ainda esta com letra maiuscula..)

        Cumprimentos!

      • pph says:

        Boas!
        Excelente artigo sem duvida.

        No entanto tenho aqui uma duvida:

        Por exemplo, uma fonte multi rail, com dois rails de 20A, cada rail tem um circuito de sobrecarga independente que o limita a 20A.

        Para uma mesma fonte single rail, estariam disponiveis 40A, com um unico OCP, que ja deixa que passem os 40A.

        Ou seja nas fontes multi rail, os rails ligam todos ao mesmo sitio, sendo que cada um tem o seu OCP e nas single rail o OCP é comum.

        Estou correcto ou tenho uma ideia errada?

        • Hugo Cura says:

          Se queres que te diga, não faço a mínima acerca disso. Só desmontando uma fonte multi rail e verificar como tudo está organizado internamente…

          No entanto, encontrei esta info:
          “These are the so-called “multiple power supply rails”. They are not fully independent; they are all connected to a single high-current 12V source inside the power supply, but have separate current limit circuitry. The current limit groups are documented so the user can avoid placing too many high-current loads in the same group.”

          “…although it is still common to find power supplies for sale that falsely claim to have multiple +12V rails.”

          Fonte: wiki

          Com base nisso, digamos que a tua ideia é correcta.

  3. Ronaldo says:

    O melhor hardware é uma Placa mãe com todos os capacitores sólidos, um HD de lançamento porque lançamento nunca é Refurbished. Fonte OCZ ou Corsair. O restante é da escolha de cada um, o principal e os que geralmente dão defeito são esses. Ao comprar um pc novo primeiro verifica esses itens.

  4. Emannxx says:

    No meu desktop o ar sai “morno” nem quente nem frio, é normal?
    (Sai mais frio do que o ar que sai no portatil quando este está em full (jogos))..

    Cumps

  5. Barros says:

    Parabéns ao espectacular artigo/post! De referir que por vezes damos voltas e mais voltas para solucionar um problema de um computador, que grande parte das vezes é provocado por uma insuficiente fonte de alimentação!

  6. Kayn says:

    So pra acrescentar, ao escolher uma fonte, nem sempre é claro de quanto é o consumo energético de um pc pra poder escolher uma fonte adequada.
    Algumas indicações ao escolher uma fonte:
    Fonte de marca. Isto ja foi dito.
    Verificar quantas linhas de +12v a fonte tem. Para o caso de so ter uma, essa linha deverá suportar no mínimo 18A. No caso de ter 2 ou mais linhas de 12v, ja é aceitável se cada uma tiver um mínimo de 16A.
    Cuidado com a potência anunciada. É mais usado como markting que outra coisa. Podia dizer 1000w mas se os valores dessas linhas forem baixos, é pra esquecer.
    Por outro lado, se a fonte for de fraca qualidade mesmo esses valores de linha sao duvidosos.
    A taxa de eficiência é importante. Basicamente isto define quanto da energia que entra na fonte é usada e quanto é desperdiçada sob a forma de calor. Se a fonte ta a debitar muito calor pode ser por vários motivos. Excesso de pó esta no top. Fonte no limite da capacidade em relacao ao sistema que esta a ser alimentado. Fonte fraca que esta a desperdicar imenso.
    So para terminar, as fontes de qualidade de apenas 1 rail de grande amperagem sao geralmente usadas para overclock mais extremos. É facil de perceber. Vamos supor que temos uma fonte de 2 rails e um alimenta o processador e outro o resto do sistema. Num over acontece estar uma linha em sobrecarga e outra livre. Solucao, 1 rail, montes de amperagem pra tudo.

  7. jmtdstoc says:

    Já tenho lido por aqui várias pessoas a comentarem a coincidência entre uma dúvida/problema e os artigos aqui publicados.

    Ontem coloquei o meu computador à venda e hoje vejo um artigo sobre os cuidados a ter no hardware a comprar 🙂 . PplWare sempre em cima do acontecimento 🙂 .

    Bem, esperando não ser chamado de spammer, gostaria de divulgar o hardware que tenho para venda. Se alguém estiver interessado em comprar um PC razoável deixo aqui o link do meu blog:

    http://jmtdstoc.blogspot.com/2009/05/venda-de-computador-portuguese-only.html

    NOTA: peço desculpa ao PPLWARE por esta intromissão publicitária pessoal, que espero não seja entendida como ofensiva.

    • Que bela máquina eim, amigo ? Com uma dessas aí só precisava uma corrente, para amarrar no pé da cama senão sai voando…aqui ela custaria bem mais do o preço que pedes…com certeza quem adquirir estará bem servido…boa sorte !
      😀

  8. tonimakinen says:

    Existe algum programa ou alguma maneira de verificar se a fonte que temos no PC não está a trabalhar no limite ou seja que se possa verificar se necessitamos de trocar de fonte por uma mais potente.

    • Hugo Cura says:

      Não existe… Talvez um dia alguém se lembre de fazer uma interface de comunicação exclusiva (nas fontes e motherboards), que possa adicionalmente ser controlada por software.

  9. Parabéns pelo artigo Hugo.

    Devo acrescentar que o pleno é comprar uma fonte eficiente e silenciosa.

    • Hugo Cura says:

      Obrigado. Sim, sem dúvida que a eficiência aliada ao silêncio o ideal, mas acrescento-lhe o fresco! 🙂
      Mesmo para quem não seja adepto de um desktop silêncioso, uma fonte silenciosa e fresca é a prova da boa qualidade de construção.

  10. Bom e importante artigo.
    Acrescentaria tambem que junto a uma boa fonte deve haver uma boa e estavel alimentação. Em lugares onde a corrente elétrica é muito “suja” (com muitas oscilações), tipo aqui no Brasil, você precisa de um belo filtro de linha (não sei o nome a que vcs por aí dão), é aquele aparelho tipo uma extensão onde ha varias entradas, pois é esse bicho que vai regular e segurar a corrente que vai passar para a fonte. Aqui no Brasil as lojas vendem os computadores com o tal de “estabilizador” que,em tese, seria para estabilizar a corrente suja que as concessionarias nos enviam. Depois de acirradas discussões, que ainda continuam, cheguei à conclusão de que os tais estabilizadores são altamente danosos ao equipamento e somente uso os filtros de linha de boa marca e qualidade. Conclusão : boa fonte com alimentação suja = perda de equipamento…ideal = bom filtro + boa fonte 😀

    carlos rajas

    • Akono says:

      Aqui em portugal não se põe esse problema. A qualidade da nossa rede eléctrica é muito boa.

      • Kayn says:

        não, não é.

        pode não ser tão má como a descrita no Brasil, mas eu tive oportunidade de apreciar aqui a um par de anos um estudo feito por uns colegas durante alguns dias que envolvia medições constantes e os resultados finais foram muito abaixo do esperado.
        Montes de oscilações e picos de corrente fora dos limites de tolerancia foram as anomalias mais comuns.

        Isto foi realizado na zona de Guimarães.

  11. codezulo says:

    bom artigo continuem !

  12. Excelente artigo.

    Não comprem NOX!

  13. José Romão says:

    Tenho uma OCZ que me custou os olhos da cara, mas vale mto a pena =)

  14. Tipsy says:

    Excelente artigo..!!

  15. tintas says:

    Tchii q moca. O volt não é a unidade de diferença de potencial? :s

  16. ElectroescadaS says:

    Correndo o risco de desenterrar tópicos antigos a pergunta que faço é esta. Uma fonte de 500 Watts consome mesmo 500 Watts?…

    • Hugo Cura says:

      Não, não é assim que isso funciona.
      Digamos que o valor “rotulado” é a potência máxima que a fonte consegue fornecer aos componentes. Supondo que a fonte tem uma eficiência de 80%, para fornecer 500W (output) terá de consumir 625W (input).
      Mas a par disso, a fonte só consome aquilo que lhe for exigido. Supondo que o PC está a consumir (exigir) apenas 150W (depende do PC, mas é um valor comum em idle/pouca utilização), então o consumo será de 187.5W (com 80% eficiência, que também é um valor geralmente bom).

      A potência output de referência é a potência máxima, digamos que não é para ser usada continuamente, em situações normais. A potência nominal (a de condições de funcionamento máximo normal) deve ser cerca de 70% da potência máxima. Isso previne, obviamente, situações de sobreaquecimento, baixa de rendimento (pois o rendimento não é linear) e quebra na estabilidade (o que pode danificar componentes).

      Esta questão parece-me pertinente e será colocada na próxima edição do Consultório Pplware. Obrigado pela questão 😉

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