Gaia revela que há uma onda gigante a atravessar a Via Láctea
A Via Láctea é muito mais dinâmica do que parece. Além de girar e oscilar, a nossa Galáxia está agora confirmadamente a ondular, como se uma vaga colossal percorresse o seu disco estelar.
A Via Láctea é muito mais dinâmica do que parece. Além de girar e oscilar, a nossa Galáxia está agora confirmadamente a ondular, como se uma vaga colossal percorresse o seu disco estelar.
A fusão entre a Via Láctea e a galáxia de Andrómeda (M31) é esperada para ocorrer em aproximadamente 4,5 mil milhões de anos. Este evento cósmico, conhecido como uma “colisão galáctica”, não será uma colisão no sentido tradicional, mas sim uma interação gravitacional complexa, onde as estrelas e sistemas estelares de ambas as galáxias serão reconfigurados num novo formato. Contudo, alguns astrofísicos já equacionam estar já a acontecer este evento!
Os astrónomos identificaram o buraco negro estelar mais massivo descoberto até à data na Via Láctea. Este buraco negro foi detetado em dados da missão Gaia da ESA através de um movimento de “oscilação” estranho que este objeto impõe à estrela companheira que o orbita. Sim, é gigante, tem uma massa 33 superior ao nosso Sol.
Silencioso e dissimulado, Gaia BH1 está localizado a 1.600 anos-luz de distância do nosso planeta. Este buraco negro foi encontrado na constelação de Ophiuchus. A descoberta foi feita pelos astrónomos que utilizam o Observatório Gemini, operado pelo NOIRLab National Science Foundation (NSF). Sim, está perto de nós, no nosso quintal cósmico.
Esta é a primeira deteção inequívoca de um buraco negro de massa estelar dormente na Via Láctea. A sua proximidade fornece um intrigante alvo de estudo para o avanço da nossa compreensão da evolução dos sistemas binários.
A Agência Espacial Europeia (ESA) lançou uma missão, chamada Gaia, em 2013 para chegar ao segundo ponto de Lagrange, um local privilegiado de observação a 1,5 milhão de quilómetros da Terra. De lá, observou 1.800 milhões de estrelas para mapear grande parte da galáxia que abriga o Sistema Solar e outros 100.000 milhões de estrelas, muitas delas também com planetas no meio. Nisto tudo, muitas revelações estão a deixar a comunidade científica extasiada.
Conforme foi revelado no mapa mais preciso da Via Láctea, existem galáxias canibalizadas e sismos estelares.
Há cerca de 14 milhões de anos, uma estrela distante explodiu – a primeira de uma série de supernovas que...