Fundada por Lei Jun e Lin Bin a 6 de abril de 2010, a Xiaomi celebra o hoje o seu nono aniversário. Inegavelmente uma das fabricantes de smartphones Android que mais rapidamente alcançaram o Top 5 do mercado global. Aliás, esta empresa já ocupa o 4.º lugar no mercado mundial, bem como o 1.º lugar na Índia.
Focada acima de tudo na produção de smartphones Android, além disso, a empresa também se dedica aos serviços, um dos seus três principais pilares financeiros. Agora, em menos de uma década, todos a conhecem.
Em 2019 regressou ao Brasil, mercado onde antevê um enorme potencial. Entretanto, continua a conquistar o mercado europeu e asiático com os seus produtos. A princípio apostava apenas na produção de smartphones, porém, o seu atual catálogo de produtos é surpreendentemente diversificado, passando até pelos automóveis.
A Xiaomi celebra hoje o seu 9.º aniversário
Em Portugal também já é uma marca bem conhecida e destaca-se pelo seu modelo de negócios. Sujeitando-se a uma imposição espartana que limita a margem de lucro nos dispositivos móveis vendidos a um máximo de 5%, por conseguinte, o preço final dos seus produtos é extremamente competitivo e difícil de igualar.
Mas, isso não bastava para esta fabricante de smartphones Android. Ainda este ano ficamos também a conhecer a Redmi, a sua marca satélite, criada com o intuito de produzir smartphones ainda mais acessíveis ao grande público. Ao mesmo tempo, temos a POCO, mundialmente famosa pelo seu Pocophone F1.
Em síntese, temos agora a Redmi, focada no segmento de entrada e gama média. Temos ainda os smartphones Android da própria Xiaomi. Mais ainda, os produtos da Black Shark para o segmento de topo e nicho gamer. Estamos perante uma aposta tripartida com vista a escalar o mercado global de smartphones.
Os seus competitivos smartphones Android
Desde o mais modesto Redmi, de esqueleto plástico, ao arrojado Xiaomi Mi Mix 3 5G, o seu portfólio cobre todas as frentes. Atualmente, o seu smartphone topo de gama mais recente á o Xiaomi Mi 9. O equipamento está disponível em várias versões e também já está disponível nas cadeias de venda a retalho nacionais.
Antes que me acusem de ser, ou não ser um fanboy da marca, digo que não é preciso ser um devoto de Lei Jun para reconhecer os méritos dos seus produtos. Ainda que os mesmos estejam longe de ser perfeitos, a cada ano que passa, continuam a melhorar e a oferecer mais, sem escalar vertiginosamente os preços.
Fruto da supracitada limitação da margem de lucro a 5%, os seus smartphones são acessíveis. Aliás, continuarão a sê-lo daqui em diante, apesar de estar previsto um aumento de preços no segmento de topo – linhas Mi e Mi MIX. Ao mesmo tempo, continuaremos a ter as alternativas económicas da linha POCO.
A Xiaomi foi fundada por Lei Jun a 6 de abril de 2010
Porém, a marca não está isenta dos seus erros. Nenhuma o está e dizer o contrário seria uma falácia propositada. Contudo, esta marca chinesa tem acrescentado muita diversidade ao mercado Android, e isso é irrefutável. Prova disso é a sua já confortável posição enquanto uma das 5 maiores fabricantes mundiais.
Começou por ser a “Apple chinesa”, e em boa verdade ainda retém parte desse espírito. Não que isso desvirtue o valor dos seus produtos, ainda que não abone a originalidade dos mesmos. Seja como for, a Xiaomi está no bom caminho e antevemos grandes feitos e conquistas par a empresa de Lei Jun. Um bem-haja e um feliz aniversário!