A tão desejada e aguardada vacina contra a COVID-19 está a ser massivamente aplicada pelos quatro cantos do mundo. No entanto nem todos aceitam tomar esta que é uma das mais rápidas formas de sairmos desta pandemia.
Mas no Paquistão já há solução para lidar com esses negacionistas. De acordo com as notícias recentes, o país asiático pode mesmo barrar a rede de telemóvel aos habitantes que se recusem a tomar a vacina contra o SARS-CoV-2.
O Paquistão está a tentar lutar contra a desinformação de uma forma mais radical do que aquilo que se faz noutros países. Recentemente divulgámos que o país procedeu a um bloqueio total das redes sociais devidos às frequentes manifestações.
Já no que respeita ao negacionismo e notícias falsas relacionadas com a pandemia e com as vacinas, o país também já está a preparar uma estratégia.
Paquistão pode bloquear rede a quem não quiser a vacina da COVID-19
De acordo com uma reportagem do The New York Times publicada nesta terça-feira (15), o governo paquistanês pode vir a suspender a rede de telecomunicações dos smartphones aos habitantes das regiões de Punjab e Sindh que se recusem a tomar a vacina contra a COVID-19.
Esta medida ainda não tem uma data para a sua eventual aplicação. Mas a ação surge como forma de combate à desinformação geral contra as vacinas que assola o Paquistão. E nem mesmo a eficácia evidente, assim como os estudos científicos que a comprovam, demovem o negacionismo de uma parte significativa da população. Muitas pessoas acreditam mesmo que, com a vacina contra o coronavírus, vão morrer dentro de dois anos.
O ministro da Informação da região de Sindh, Syed Nasir Hussain Shah afirmou que “o governo está a fazer o possível para facilitar às pessoas a obtenção da vacina”.
Contudo o procedimento de como esta medida poderá ser aplicada não foi ainda revelada. Por sua vez, após o anúncio de novas medidas, dispararam no país as situações de certificados de vacinação falsos.
O Paquistão pretende vacinar entre 45 milhões a 65 milhões de pessoas até o final de 2021. No entanto, até este terça-feira, menos de 2% da população já tinha a vacinação completa.