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Mercado de smartphones está a perder terreno Europa e a culpa é da guerra na Ucrânia

O mercado dos smartphones tem estado sujeito a oscilações nos últimos anos. Foram várias as razões para estas perdas constantes e que de forma lenta têm sido recuperadas com renovações constantes das marca e dos utilizadores.

Na Europa o cenário não é diferente e há agora um novo fator a fazer decair as vendas. O início de 2022 trouxe a guerra na Ucrânia e isso está a ter um impacto muito negativo, com os números a baixarem 10% neste mercado.


Vendas na Europa abrandaram

Apesar de ter algumas oscilações bem identificadas, o mercado de smartphones na Europa está bem estratificado. As marcas que dominam esta área geográfica são bem conhecidas e estão nestas posições há alguns anos, mesmo com ligeiras alterações.

Segundo a Canalys, o início de 2022 trouxe uma mudança e uma desaceleração, cuja origem vem do conflito que coloca frente a frente a Rússia e a Ucrânia. Este cenário leva a que as vendas neste mercado tenham caído 10%, mas com uma das marcas a ter um crescimento muito elevado.

Posições das marcas de smartphones

No topo desta lista na Europa temos a eterna Samsung, que ainda assim perdeu 9% da sua posição. É seguida pela Apple e pela Xiaomi, com a empresa americana a manter a sua posição e com a rival a perder 22% da sua quota de mercado.

Estes valores acabam por não trazer mudança ao mercado, onde temos a Samsung com 35% de quota e a Apple com 21%. A Xiaomi fica nos 20%, após ter conseguido atingir os 23% e tendo até já ultrapassado a rival de Cupertino em anos anteriores.

Ucrânia e Rússia arrastam este mercado

A lista segue com a recordista no crescimento, a realme, que dispara para uns 177% de crescimento e garante já 5% de quota de mercado. A fechar a tabela dos 5 primeiros temos a OPPO, que acaba por perder também mercado, mas aqui a ficar-se pelos 12% e garantindo 4% de quota no início de 2022.

Curiosamente, o conflito entre a Rússia e a Ucrânia levou a constrangimentos do mercado e nestes 2 países a procura desceu 31 e 51% respetivamente. Já no resto da Europa, as perdas foram de apenas 3,5%, algo em linha com o que tivemos no início de 2021 e anos anteriores.

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