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EUA aliviam a tensão comercial ao atribuir licença especial à Huawei

Os Estados Unidos da América (EUA) aliviaram, temporariamente, as restrições comerciais impostas à Huawei com o intuito de assegurar os direitos do utilizador. Isto é, para que os consumidores não corram o risco de ficar sem atualizações do Android nos seus smartphones, bem como os serviços da Google.

Contudo, o fundador da gigante chinesa, Ren Zhengfei, diz já estar preparado para qualquer cenário.


Ainda que a licença anterior, com uma duração de 90 dias, a mesma acaba de ser alargada. Assim, todos os fornecedores e empresas sediadas nos EUA podem continuar a normal negociação com a Huawei. Para os consumidores, isto significa que os seus smartphones Android continuarão, tal e qual os conhecem.

Amenizam-se as tensões entre os EUA e a Huawei

No entanto, esta história tem sido feita de ditos e desditos. Ainda que, à luz dos procedimentos administrativos, as palavras de Trump não surtam efeitos imediatos, é natural e compreensível a apreensão pública dos consumidores. Ora, ninguém quer ficar sem os serviços Google, ou atualizações do Android.

Recordando que ainda na semana passada o departamento de comércio dos EUA impediu a Huawei de encetar relações comerciais com empresas norte-americanas. Uma atitude baseada nas alegações de práticas contrárias à segurança nacional dos EUA. Agora, vemos um amenizar dessas mesmas tensões e preocupações.

Ainda assim, certo é que ambos os países aumentaram as taxas aplicadas aos bens importados de cada país, colocando os EUA e a China cada vez mais afastados. Já, em contra-corrente, a Huawei recebeu assim uma extensão da licença para poder continuar a providenciar todo o suporte necessário aos consumidores.

Tudo continua igual, com atualizações do Android e serviços Google

De momento, este é o status quo, ainda que tal seja marcadamente volátil. Mesmo assim, para que todos os equipamentos de redes continuem a operar nas melhores condições e para que os smartphones e dispositivos Android continuem a atender as necessidades dos consumidores, os EUA acabaram por tomar esta decisão.

A medida visa também dar à tecnológica tempo suficiente para tomar as medidas que achar necessárias. Algo que nos dá a entender a manutenção de um clima de tensão, ou medo latente. Isto é, para já prevaleceram os interesses dos consumidores, mas a qualquer momento (no fim do novo prazo), tal pode mudar.

Ainda que a Huawei possa garantir a manutenção dos serviços Google e atualizações do Android para os seus smartphones atuais, para os futuros terá que obter novas licenças. Por sua vez, estas dependem do departamento de comércio dos EUA. Aqui bem como das ordens executivas da administração Trump.

Já, por sua vez, Ren Zhengfei, CEO da Huawei, afirmou que a nova licença pouco impacto tem. Nas suas palavras, a empresa está preparada para qualquer cenário. Portanto, incluindo-se aqui as possíveis sanções a aplicar pelos EUA, ou a não renovação (ou até mesmo revogação), das licenças em vigor.

Por fim, o departamento de comércio dos EUA afirmou que avaliaria a licença e a possibilidade de a renovar e ampliar, passados 90 dias. Para já, tudo continua dentro dos trâmites normais para os consumidores. Oxalá pudéssemos dizer o mesmo do futuro. Note-se que tem existido um autêntico bailado político.

Até ao momento a Huawei rejeitou veemente todas as acusações de que lhe têm sido imputadas. Ainda assim, isto não a salvou da crispação dos EUA. Algo que pode trazer novas repercussões económicas e transtornos para o consumidor. Esperemos que nunca chegue a tal.

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