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Mas afinal qual é a dependência da Huawei dos componentes vindos dos EUA?

É certo e sabido que a Huawei tem estado no meio de uma guerra comercial que os EUA iniciaram contra a China. A primeira medida foi o embargo a toda a tecnologia vinda dos EUA, o que colocou dúvidas sobre o futuro da empresa.

Naturalmente que esta reagiu e lentamente toda a verdade veio ao de cima e parece muito diferente do que quiseram mostrar. Contudo, ficou sempre a interrogação de qual seria a real dependência da Huawei em relação aos EUA. Esta resposta foi finalmente revelada.


Desde cedo, e porque a Google tomou posições, ficou claro que a Huawei pode dispensar o Android. Esta será uma transição que deverá ser simples, uma vez que a proposta chinesa deverá ser similar ao sistema operativo da Google.

 

EUA têm uma participação marginal no P30 Pro

A questão mais preocupante ficou por esclarecer e foca-se no hardware. Que dependência tem a Huawei dos componentes vindos dos EUA? A resposta surgiu agora de uma análise feita ao mais recente smartphone da Huawei, o P30 Pro. Apenas 15 componentes, 0,7% do total, são oriundos dos EUA.

Fonte: Nikkei

Apesar de ser um valor tão reduzido, na verdade, este representa uma percentagem elevada do valor deste smartphone. Os cálculos apresentados revelam que estes componentes têm um custo de 59,3 dólares (16%). Este valor tem a ver com componentes como a memória e o ecrã, que não naturalmente caros.

 

O Japão domina os componentes usados neste Huawei

A grande parte dos componente do P30 Pro, e provavelmente de outros smartphones da marca, vem do Japão. Este país coloca no referido telefone 869 elementos. O seu valor é curiosamente dos mais baixos, dado o volume de peças.

O resto dos componentes vêm de mais 3 países. Falamos de Taiwan, Coreia do Sul e China. É este último  que tem a seu cargo o SoC e outros elementos essenciais. É também o país que mais recebe pelos componentes, em valor absoluto.

 

As empresas americanas são quem mais perde

Fica assim claro que a Huawei poderá dispensar todos os elementos que os EUA fornecem. São componentes vitais, mas que outros fabricantes podem fornecer.

É também a forma mais simples de contornar o bloqueio dos EUA. As empresas americanas seriam assim as mais prejudicadas neste processo, ao perderem um parceiro vital, que consome grande parte da sua produção.

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