V-Pole – será este o ponto de acesso público do futuro?
A quantidade de dispositivos capazes de se ligarem a uma rede não pára de aumentar. Sejam computadores portáteis vulgares, ultrabooks, tablets, smartphones, equipamentos de desporto, etc, a ligação à rede tornou-se numa necessidade no nosso dia-a-dia.
Como nem todos estão dispostos a assinar um pacote de dados móveis, seja qual for a razão, surgiu a ideia de concepção de um "pólo" capaz de abranger um elevado número de tecnologias de ligação à Internet, contemplando serviços de vários operadores, não deixando de fora a possibilidade de abastecimento eléctrico para veículos e iluminação pública: chama-se V-Pole.
É para já um concept, uma ideia bastante interessante, bem sustentada e prestes a sair do papel (esperemos).
Foi no mês passado que o mentor da ideia, Douglas Coupland, apresentou o mockup do V-Pole. A letra "V" provém de Vancouver e foi com a colaboração e presença do presidente desse Município, Gregor Robertson, que este projecto foi divulgado.
O V-Pole resume-se num poste inteligente com identificação multi-colorida que identifica os vários tipos de ligação sem fios presentes naquele ponto. Esse poste será "alimentado" por uma ligação de fibra óptica e terá também a possibilidade de carga para carros eléctricos, próxima do poste, e iluminação pública eficiente produzida por LED.
Douglas Coupland destaca-se pelos famosos conteúdos que escreve sobre cultura e tecnologia, tentando fundi-los e criar o melhor de dois mundos: "A transmissão de dados já não é uma coisa assustadora que não deseje no seu quintal. Agora você quer que isso esteja mesmo em frente à sua casa", afirmou Coupland.
Para já o V-Pole encontra-se numa etapa de concepção e Coupland não pretende tentar criar um modelo de negócio comercial a partir deste conceito.
Tudo indica que a criação física deste elemento tecnológico será possível. Existe actualmente tecnologia suficiente para a sua construção, baseando-se no já existente lightRadio da Bell Labs, a instituição por detrás do desenvolvimento tecnológico da Alcatel-Lucent. O lightRadio é um cubo, compacto e de baixo consumo, que aglomera um dispositivo RF, um amplificador e uma antena num pequeno espaço.
O presidente do Município de Vancouver está empenhado e interessado em mostrar que Vancouver pensa no futuro não quer descartar implementações tech-friendly.
O que acha deste conceito? Poderá ser uma realidade nas nossas ruas?
Este artigo tem mais de um ano
Muito interessante… o problema disto é mesmo o custo e a forma de o rentabilizar.
esta solução é o colocar de algumas das antenas existentes ao nível térreo permitindo assim um melhor acesso e melhor integração urbana, agrada-me o design
hmmm boa… mas esta tecnologia parece bem mais interessante e muito menos nociva…. 😉
http://www.good.is/post/forget-wifi-it-s-lifi-internet-through-lightbulbs/
Lá interessante é ela, mas e durante o dia, vais ter as lâmpadas acesas só para ter internet (isto se a luz do sol não te quebrar a ligação)? E como é que vejo um filme em streaming às escuras?
Parece-me um bom complemento ao que temos hoje, mas não vejo essa tecnologia a substituir o wifi como eles querem fazer querer…
No escuro recebes igual. É como nos telecomandos da televisão, também mudas de canal às escuras e não vês a luz que é transmitida do comando para a tv.
Sim, mas não vejo a possibilidade de haver múltiplas conexões com essa tecnologia. Já conhecia o vídeo da TED e pensei logo nisso.
Tenta apontar dois comandos (TV e Box) para a televisão/box e carregar em dois botões ao mesmo tempo para ver o que acontece.
Pois … o que me preocupa é mesmo o “NOCIVO”.
O nível de radiações nas metrópoles não pára de aumentar.
A evolução tecnológica é precisa, mas até que ponto?!
È bastante interessante, mas aqui em portugal?
Nao acredito e sempre os mesmos a explorar e a Roub…
é mais um pretexto para ir aos nossos bolsos.
em vez de “pólo”, não será “poste”? em Português claro..
yea.. em Aveiro também vai ter alguns destes A-postes a transmitir FiSe , em Português, claro 🙂
Piadas à parte ( e ainda por cima fraquinhas ) não creio que o autor ao usar Pólo estivesse a tentar traduzir Pole, mas sim a referir-se ao sistema como um “centro” de comunicações …
Pois … o “ir ao poste” tem uma nova dimensão … LOL 😀
Não era essa a minha intenção. Como o Bravellir disse, a ideia é referir a um “centro de comunicações”. Concretamente, considero o V-Pole como um poste que é um pólo de comunicação.
Esse sentido dado à palavra pólo (que até coloquei entre aspas) até existe na definição da palavra no nosso dicionário.