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Huawei perde o interesse do público e dá lugar à Samsung e Xiaomi

A Huawei está fora da lista de compras para os consumidores que optam pela via online. Aliás, no seu lugar já temos outra tecnológica chinesa, a Xiaomi, bem como a sul-coreana Samsung. Ambas as fabricantes de smartphones Android estão a colher os frutos do clima adverso para com a maior rival no mercado.

Segundo avança a Reuters, as pesquisas por smartphones da Huawei já estão em queda.


A partir do momento em que Donald Trump assinou a ordem executiva que colocou a Huawei numa lista negra, os desenvolvimentos têm sido marcadamente negativos para esta empresa. Ainda hoje demos conta do rompimento de relações comerciais com algumas das mais importantes entidades da área tecnológica.

Huawei a cair nas pesquisas, subindo a Xiaomi e Samsung

No entanto, ou como consequência disso mesmo, o interesse na marca está a ser substituído pelo medo. Com efeito, a Reuters dá a saber que os consumidores que procuram novos smartphones Android, principalmente através de lojas online, estão a preterir as ofertas da Huawei e a favorecer as da Xiaomi e Samsung.

Ainda de acordo com a fonte supracitada que, por sua vez, colhe informações e dados fornecidos pelo site PriceSpy, o interesse na Huawei está a cair. Importa frisar que estas são as conclusões de uma plataforma de comparação de preços, similar ao KuantoKusta e com uma média de 14 milhões de visitantes mensais.

Não são apenas as fornecedoras de serviços de telecomunicações e redes móveis, ou mesmo as gigantes da tecnologia que estão a virar as costas à Huawei, afirmou Vanessa Katsapa, responsável máxima pela PriceSpy no Reino Unido e Irlanda.

Ao longo dos últimos quatro dias, os smartphones Huawei caíram a pique no interesse e pesquisas feitas pelos utilizadores. Aliás, os “clicks” recebidos foram cerca de metade face aos valores registados na semana anterior no Reino Unido. Já para o mercado global, a queda foi de 26%.

A posição da Huawei e dos seus smartphones Android

Esta plataforma opera em vários mercados europeus. Tome-se, por exemplo, a Finlândia, França, Irlanda, Itália, Noruega, Suécia, bem como a Nova Zelândia. Agora, tornaram-se no mais recente arauto de maus presságios para a fabricante chinesa. Já, por outro lado, sinalizaram um crescimento da Xiaomi e Samsung.

Há, por conseguinte, um crescente clima de medo e tensão no mercado mobile. No entanto, vemos as demais fabricantes de topo a aproveitar da melhor forma esta situação. Entretanto, Donald Trump parece disposto a negociar com esta tecnológica chinesa, mas não sem antes a atirar às cordas.

A propósito, recordamos que a 15 de maio foi imposta a ordem executiva de Trump. A partir daí, a 2.ª maior fabricante de smartphones ficou impedida de negociar com qualquer empresa norte-americana. Não obstante, mais recentemente foi aberta uma exceção com a duração de 3 meses, até 19 de agosto de 2019.

Como seria de esperar, os consumidores procuram novas alternativas não envoltas em polémica. Ainda que a razão possa estar do lado da Huawei, o mercado é naturalmente receoso. Por conseguinte, vemos os ventos de boa bonança a soprar as velas da Samsung, Xiaomi, Motorola e Apple.

Resta saber quais serão os efeitos, a longo prazo, para a Huawei, mas os primeiros indicadores apontam para sérias dificuldades no horizonte. É a 2.ª maior fabricante mundial de smartphones, mas pode não conseguir recuperar fora da China, conclui Katsapa.

A Huawei está cada vez mais sozinha neste volátil mercado mobile. Sem a Google, o Android, a ARM, Wi-Fi Alliance, entre outras.

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