Pplware

A Huawei está confiante que ultrapassará a Samsung e Apple em 2019

A Huawei é atualmente a 2.ª maior fabricante de smartphones, porém, quer distanciar-se da Apple e ultrapassar a Samsung já em 2019. Ainda que seja um objetivo ambicioso, a empresa está numa incontestável senda de sucesso. Os factos mostram que a empresa aumentou em 45% o volume de vendas entre 2017 e 2018.

Assim sendo, é deveras compreensível esta demonstração de confiança, aliás, a empresa já tem uma estratégia que, por certo, passará não só pelos seus próprios smartphones, mas também pela marca satélite, a Honor.


Apesar de estar vedada ao terceiro maior mercado mundial de smartphones, os Estados Unidos da América, a Huawei mostrou ao mundo que os consumidores continuam a querer novos produtos. Mais ainda, fê-lo ao aumentar o seu volume de vendas durante todo o ano em contraste com as rivais, Apple e Samsung.

Distanciar-se da Apple e suplantar a Samsung

Simples, certo? Em apenas uma mão-cheia de anos a Huawei passou de uma fabricante de smartphones baratos, produtos com os quais não perdíamos dois olhares. Contudo, a sua escalada até ao topo do mercado global de dispositivos móveis foi deveras impressionante. Com efeito, neste momento ninguém contesta o seu mérito, nem a qualidade dos seus equipamentos, muito menos as suas capacidades fotográficas.

Ainda na senda do seu último anúncio, a 26 de março, a tecnológica sediada em Shenzen está mais ambiciosa do que nunca. Prova disso é o facto de terem alterado as suas estimativas anteriores, de 2020 passamos para 2019 como nova previsão. Por mais difícil que seja, a empresa acredita que este ano chegará ao n.º1.

Na geração Huawei P30 assentam enormes esperanças. Algo que a tecnológica acredita ser capaz de a catapultar para o topo. Entretanto, esta marca já está confortavelmente instalada no 2.º lugar no ranking mundial das maiores fabricantes de smartphones. Ainda assim, pela mão de Richard Yu, há uma nova meta.

A Honor é crucial para os objectivos traçados pela Huawei

Enquanto que o mercado natal, a China, pertence à Huawei, na Índia  o trono ainda é ameaçado pela Samsung que o disputa com a conterrânea Xiaomi. Por conseguinte, essa será uma das primeiras missões da Honor, roubar parte da quota de mercado da Samsung, especialmente no 2.º maior mercado mundial (Índia).

Nas entrelinhas da sua mais recente nota à imprensa, o papel da Honor é óbvio. A Huawei tornar-se-á na maior fabricante mundial, ainda em 2019. Ao mesmo tempo, a Honor tornar-se-á na 2.ª maior fabricante de smartphones na China e 4.ª maior fabricante em todo o mundo.

Para atingir esse fim, a Huawei apoiará, de forma mais direta, a sua marca satélite. Uma colaboração redobrada na investigação, produção, distribuição e comércio. Porém, ambas as empresas manterão a sua identidade e independência. Mais ainda, ambas as fabricantes manterão uma postura ousada e destemida.

Richard Yu definiu as prioridades para 2019

Tudo isto versa na mais recente nota pública da Huawei, assinada pelo responsável máximo dos seus smartphones, Richard Yu. Estamos assim perante um novo ordenamento que unir todos os esforços de ambas as empresas com o intuito de superar as rivais. Yu espera ver resultados já em 2019, sobretudo face à Apple.

A tecnológica de Shenzen quer distanciar-se ainda mais da sua rival de Cupertino. Só assim poderá concentrar-se totalmente na Samsung, a atual detentora do n.º1. Enquanto isso, a Honor ganhará novo destaque, devendo “sentar-se” à direita da Huawei que em 2019 quer vender 250 milhões de smartphones.

Ambicioso é um pequeno eufemismo para descrever os objetivos de Richard Yu. Ainda assim, esta fabricante está a crescer, independentemente das pressões externa e isso é um facto. Portanto, se há poucos anos isto era impensável, perante a atual conjunta, talvez seja mesmo inevitável.

Poderá a Samsung ser ultrapassada já em 2019?
Exit mobile version