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Twitter vai banir toda a publicidade política já a partir de novembro

O Twitter é uma das redes sociais mais usadas do mundo e uma das favoritas para discutir política. Tendo em conta a responsabilidade neste tema tão sensível, o CEO da rede social – Jack Dorsey – acabou de anunciar que o Twitter vai banir toda a publicidade política já a partir de novembro.

Esta medida vem no seguimento de todo o escândalo que envolve o Facebook, Mark Zuckerberg e o Congresso dos EUA.


As redes sociais hoje em dia são uma autêntica representação da sociedade e do mundo. Neste palco digital discutem-se todo o tipo de temas, sendo que a política é um dos mais sensíveis.

O Facebook, neste quesito, tem uma postura que tem preocupado alguns utilizadores. A plataforma de Mark Zuckerberg defende que todos os utilizadores devem ter voz na rede social. Assim sendo, as publicações que são proibidas são poucas e, mais preocupante, permite a publicidade de quase todo o tipo de conteúdo.

Sucede que o escândalo da Cambridge Analytica teve como palco o Facebook e este pode vir a ser usado como propaganda política, resultando numa autêntica manipulação da população. A rede social permite que seja feita publicidade de conteúdo político e os perigos são óbvios.

Neste sentido, o Twitter adotou uma abordagem completamente diferente. O seu CEO, Jack Dorsey, acabou de anunciar que o Twitter vai banir toda a publicidade política já a partir de novembro.

Acima de tudo, o CEO da rede social acredita que as mensagens políticas devem ter o seu sucesso associado à veracidade e mérito próprio, ao invés do dinheiro que pode ser usado em divulgar este tipo de publicações.

Num conjunto de tweets publicados no seu perfil, Jack deu a conhecer a sua visão sobre o assunto. Defende sobretudo uma maior transparência perante a publicidade online, que tem contornos que muitos desconhecem e que têm um forte impacto na sociedade.

A nova política de publicidade do Twitter será colocada em prática no dia 22 de novembro. Deste modo, a rede social toma partido relativamente a este tema sensível. As eleições para a Presidência dos EUA são já em 2020 e é importante ressalvar que desta vez não acontecem episódios como o da Cambridge Analytica.

Apesar desta posição do seu CEO, o Twitter já usou dados pessoais dos utilizadores para efeitos de publicidade

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