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O terrorismo e as redes sociais de mãos dadas

Estamos numa fase em que o terrorismo voltou a ganhar uma nova expressão, a comunicação social voltou a estar alerta e, depois do massacre ao Charlie Hebdo, também as autoridades parecem mais atentas a todas as movimentações que levantem suspeitas.

Há já uns anos que os terroristas encontraram na Internet e nas redes sociais um novo meio de recrutamento, de propaganda e até de captação de recursos. Um fenómeno que está a crescer a uma velocidade estonteante.

Um recente relatório do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos revelou que os grupos terroristas estão a utilizar cada vez mais as redes sociais para chegarem a mais terroristas, para partilharem informações operacionais e tácticas e ainda os links para os seus sites extremistas.

Mas estarão as autoridades devidamente preparadas para estas novas formas de propagação das ideologias terroristas?

Johan Bollen, especialista em cibersegurança entrevistado pela Fox News, referiu que a ameaça terrorista tem tendência para aumentar à escala a que as redes sociais de desenvolvem. “O recrutamento e a comunicação que ocorrem no seio das redes encontram-se actualmente a uma escala desconcertante e assustadora”, referiu.

Para piorar esta visão há ainda que ter em conta que são os jovens os mais aliciados para fazer parte destes grupos terroristas e são também eles os mais influenciados e susceptíveis ao tipo de mensagens partilhadas nas redes.

A propagação do terrorismo está a ser cada vez mais criativa. Por exemplo, durante o campeonato Mundial de Futebol de 2014, a hashtag #WorldCup2014 foi utilizada como meio de divulgação e propaganda ao terrorismo.

Mas para entender e agir contra esta nova realidade é necessário que as autoridades e os especialistas consigam colocar-se numa posição de dianteira, o que, apesar dos esforços, parece não estar a acontecer na sua plenitude já que a proliferação do terrorismo online não pára de aumentar.

Segundo Johan Bollen, os algoritmos de detecção destas redes têm tido uma franca evolução e já é possível detectar texto terrorista e até intenção de tal.

Mas a questão mantém-se: estarão as autoridades preparadas para combater esta rede cada vez mais “armada” e que prolifera a cada dia com a ajuda das redes sociais?

Fonte: Fox News

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